quarta-feira, 18 de julho de 2007

Uma história de amor...


Soneto do amor impossível

Para a minha adorada Andorinha Sinhá

A andorinha Sinhá
A Andorinha Sinhá
A andorinha bateu asas e voou.
Vida triste minha vida
não sei cantar nem voar
não tenho asas nem penas
não sei soneto escrever.
Muito amo a Andorinha,
com ela quero casar.
Mas a Andorinha não quer,
Comigo casar não pode
porque sou gato malhado,ai!

Gato Malhado

In «O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá»
de Jorge Amado

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Na Biblioteca

Visita à Biblioteca



Na Biblioteca aprendi muitas coisas!

Uma delas foi respeitar.

Quando nos computadores,

Têm de ter muito cuidado, os utilizadores,

E cuidar bem de tudo,

Porque o tudo é de todos!

Há classificações nos livros,

Para que possamos encontrá-los.

Mas só podemos requisitar um!

Precisar e não requisitar

É "burrice" de fartar!

Por isso, não esqueças:

Pesquisa, procura, pergunta, requisita...

Só terás a ganhar com esta visita!

Poema escrito pela Andreia (5º A),

depois da visita guiada à Biblioteca

da escola.


domingo, 15 de julho de 2007

Porque é Natal todos os dias!

Onde pára o Natal?

Aqui há dias, ia pelos corredores de um centro comercial quando reparei na multidão que passava apressada, cheia de todo o tipo de sacas, de caixas, de embrulhos e de tudo o mais que se possa imaginar relacionado com o Natal.
Entrei numa loja de brinquedos para apreciar as novas tendências e preferências para este Natal, quando reparo numa criança a enumerar à mãe uma lista interminável de brinquedos .
Pensei, então: «Mas será que Natal é apenas sinónimo de presentes, de correrias? Onde está o espírito natalício de que todos falam mas ninguém sente?»
Ora aí está uma questão interessante que os filósofos poderiam discutir! Mas não são só os filósofos que deveriam discutir e reflectir. Nós próprios deveríamos pensar no que é feito dos Natais de quando éramos crianças. No máximo, eu só pedia duas prendas: aquela boneca que me fascinara e, acima de tudo, que a minha família se reunisse e tivesse sempre saúde.
O que é feito do Pai Natal? Muitas crianças responderiam que não existe, outras responderiam que são os pais e só uma minoria diria que está no Pólo Norte. A magia do Natal é também a ansiedade que chegue o Pai Natal; é olhar para o céu, ver as estrelas e dizer que se viu o trenó, é ter sonhos e acreditar nesses sonhos!
O facto é que as novas gerações vão, cada vez mais, desvalorizando o verdadeiro sentido do Natal, a convivência com a família, os sonhos de quando eram crianças e, mais uma vez, ignorando o trenó que víamos no céu e apontávamos dizendo «Olha, o Pai Natal…».
Crónica escrita pela Ana, do 10º ano, da Secundária de Leça da Palmeira

Outras leituras...

A Internet oferece, hoje em dia, muitas formas divertidas e pedagógicas para passar o tempo livre. Existem, em particular, dois blogs, que todos podem consultar, e que oferecem óptimas sugestões de leitura. São, evidentemente, originários da E. B. 2, 3 de Jovim! Divirtam-se!

http://bibliotecaemlinha.blogspot.com/

http://horadocontojovim.blogspot.com/2007_06_01_archive.html

As fábulas ensinam coisas importantes e fazem-nos pensar.

A união derrotou o leão

Numa grande floresta, vivia um leão muito, mas mesmo muito mau, que estava sempre com fome! Por isso, matava os animais mais pequenos para os comer.
Um dia, os animais mais fracos, que viviam sempre amedrontados, tiveram uma ideia: resolveram juntar-se para enfrentar o leão!
Juntaram-se muitos animais: cobras, que lhe prenderam as patas, pássaros, que o picaram, carneiros, que lhe deram com os chifres, porcos, que o ferraram, formigas, que lhe fizeram cócegas, aranhas, que o taparam com teias, abelhas, que o picaram, moscas, que o chatearam, mosquitos, que lhe fizeram bolhas no corpo, cavalos, que lhe deram coices…
Houve uma luta feroz entre todos estes animais, mas o leão acabou por ser derrotado pelos mais fracos. A partir desse dia, os animais nunca mais foram incomodados.

Fábula escrita pelo Fábio, Leandro, Vítor e Maria, do 5º A, partindo da moral
A união faz a força!

sexta-feira, 13 de julho de 2007

As palavras são sementes que se lançam à terra e assim nasce a poesia

Fui a Jovim
Montado num amendoim.
Fui a Veneza
Montado numa princesa.
Fui a Paris montado numa perdiz.
Fui à Suiça
Montado numa chouriça.
Fui à Austrália
Montado numa dália.
Fui à China
Montado numa piscina.
Fui a Campanha
Montado numa rã.


Fátima e Vítor (5º A)



Eu tinha dez pintainhos…

Eu tinha dez pintainhos,
Um chamava-se Pintaplove.
Pois como gosta de saltar,
Caiu, partiu-se e fiquei com nove.

Eu tinha nove pintainhos,
Um chamava-se Futeboito.
Pois como gosta de futebol,
Lesionou-se e fiquei com oito.

Eu tinha oito pintainhos
Um chamava-se Pescinete.
Pois como gosta de piscinas,
Afogou-se e fiquei com sete.

Eu tinha sete pintainhos,
Um chamava-se Pinfopéis.
Pois como estava no caderno,
Apagou-se e fiquei com seis.

Eu tinha seis pintainhos,
Um chamava-se Chiquinco.
Pois como ficava sempre em último,
Um dia desapareceu e fiquei com cinco.

Eu tinha cinco pintainhos,
Um chamava-se Calaquatro.
Pois como não falava nem um bocado,
Um dia falou demais e fiquei com quatro.

Eu tinha quatro pintainhos,
Um chamava-se Faladêz.
Pois este era muito falador,
Um dia foi ao Gerês e fiquei com três.

Eu tinha três pintainhos,
Um chamava-se Gagagóis.
Pois como era gago,
Ficou muito atrasado e fiquei com dois.

Eu tinha dois pintainhos,
Um chamava-se Catrapum.
Pois como caía tanto,
Partiu-se e fiquei com um.

Eu tinha um pintainho,
Este chamava-se Kapada.
Pois como gosta de voar,
Voou alto e acabou-se a ninhada!

Já acabou a ninhada
E também esta história,
Boa noite, até de madrugada,
Tchau, tchau, vou-me embora!

Andreia (5º A)

Dois poemas escritos aquando da visita
do escritor António Mota à nossa escola,
durante a Semana da Leitura, em Março.