quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O Cristal Mágico





Há muitos, muitos anos, num castelo muito grande, vivia um rei e uma rainha, com o seu filho. Os monarcas eram os dois muito elegantes e o filho saía aos pais. Ao lado do castelo, havia uma floresta, onde tudo era bonito graças à Fada que aí vivia; a Fada possuía um cristal mágico, que permitia ver tudo o que por ali se passava.

Muito mais longe da floresta e do castelo, vivia uma bruxa, muito malvada. Era desdentada, com um aspecto horrível! Através dos seus poderes, a bruxa conseguia saber o que se passava no castelo e, mal soube que a rainha tinha tido um filho, pegou na vassoura voadora e voou até ao castelo.

Quando lá chegou, viu os reis com o pequenino e disse:

- Se me derem o vosso filho, não morrerão!

- Nunca! - exclamou o rei.

A bruxa ficou furiosa e gritou:

- Então, em vez de te matar, vou transformar-te num monstro horrível e feio, como eu!

Lançou-lhe um feitiço poderoso, que o transformou num ser horrendo. Vendo-se assim, o rei fugiu para uma caverna abandonada, para se esconder de todos. Entretanto, muito desvairada, a bruxa prendeu a rainha e o filho numa torre.

A Fada, consultando o cristal mágico, apercebeu-se de que algo ruim estava a acontecer. Voou para a torre rapidamente; quando aí chegou, deparou com a inimiga. Disse-lhe:

- Desculpa, mas isto algum dia tinha que ser feito! E esse dia chegou...

A Fada estalou os dedos, disse umas palavras incompreensíveis e ... a bruxa desapareceu!

A Fada libertou a rainha e o filhinho e, acompanhados pelos guardas, dirigiram-se para a caverna. Encontraram o rei na entrada da caverna; o seu feitiço tinha-se quebrado no momento em que a bruxa malvada desaparecera.

Regressaram, felizes, para o castelo, confiantes de que, com aquela Fada por perto, estariam sempre em segurança!



Cláudio, 5º B

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008



A Bela e o Monstro




Há muitos, muitos anos atrás, viviam, num castelo, o rei Filipe e a rainha Madalena. Tinham uma filha, cujo nome era Leonor. Ela era linda! Tinha olhos muito azuis e cabelo loiro como o Sol! O povo gostava de atribuir um cognome aos príncipes e às princesas... Querem saber o da princesa Leonor? Pois bem, ficou conhecida pelo cognome de «A Bela»!

Os pais orgulhavam-se muito de Leonor; mas, o que eles não sabiam, é que, numa caverna, junto da floresta, habitava um monstro horrível, que gostava muito de Leonor. Quando Leonor soube deste facto, por intermédio da cozinheira, contou imediatamente aos pais. Estes, com medo que algo de mal lhe acontecesse, mandaram vir uma fada do reino das Fadas, para proteger a jovem.

No entanto, o monstro não era tão mau como o pintavam! Ele apenas queria falar com a princesa, para lhe mostrar o que sentia por ela! Finalmente, um dia o monstro resolveu escrever-lhe uma carta. Dizia:


Querida Leonor,

Por favor, peço-te que venhas falar comigo . Fico à tua espera, na caverna. Adoro-te!

Beijos.

Teu amigo monstro!


Quando a jovem acabou de ler a carta, ficou muito emocionada e quase simpatizou com a criatura, apesar de não o conhecer...

Decidiu, pois, ir ter com ele, mas, sempre que Leonor tentava sair, a fada dizia:

- Pirilimpim - pim e que as portas se fechem sem Leonor sair!

O tempo foi, entretanto, passando... A princesa desesperava, sem poder sair do castelo! Num dia cheio de Sol, a fada exclamou:

- Princesa Leonor, aproveite o Sol e vá um pouco lá para fora, para se divertir!

Aproveitando esse momento, Leonor foi visitar o monstro. Atravessou a floresta, cheia de árvores e arbustos, até que, finalmente, chegou à caverna. Viu, muito espantada, um belo rapaz, em vez da figura horrenda de que estava à espera!...Que estranho! Mas que era bonito, era! Passada a surpresa, a princesa Leonor perguntou:

- Quem és tu? Que fazes aqui?

- Eu sou aquele a quem chamavam «monstro»! Fui eu quem te mandou a carta!

- Um monstro?!... Mas... és tão formoso... Como podes ser um monstro?!

- Bem, vou explicar. Eu era um príncipe como outro qualquer e vivia no meu palácio; um dia, uma bruxa malvada lançou-me um feitiço. Este só seria quebrado quando a mulher que eu amasse se apaixonasse por mim! Foi o que aconteceu... não foi?

A princesa atrapalhou-se, mas lá foi respondendo:

- Sim, eu gosto de ti. Como te chamas?

- Rafael. Rafael é o meu nome e o meu cognome é «O Formoso»! - disse ele.

A fada, que seguira a princesa, ouviu a conversa e foi contar o sucedido aos reis. Os reis ficaram contentes com a novidade e foram ao encontro da sua filha. Quando lá chegaram, tiveram uma longa conversa e resolveram regressar todos juntos para o castelo.

A princesa Leonor e o príncipe Rafael casaram e viveram felizes.



História escrita pela Tatiana, 5º B

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008


Hoje vi a lua cheia,
Envergonhada
E tapada com um fino véu de nuvem.
Bela, como uma donzela apaixonada
Esperando o seu amor.
O vento, lento, foi tirando o ténue véu
E a lua brilhou nua, bem alto, no céu,
Por um breve instante.

Alcançou de novo a veste
E tapou-se docemente
Enquanto esperava pelo seu amante.
Sorte a minha, que a vi nua
Em todo o seu esplendor,
Esperando o seu amor.

In «EscritaCriativa.com»
http://www.escritacriativa.com/modules/news/article.php?storyid=4788

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

TROCOLÂNDIA


Era uma vez a Trocolândia, um país cheio de cor e de brilho! Era maravilhoso!
O mais engraçado é que este país tinha tudo ao contrário... Os peixes voavam, os pássaros nadavam, as pessoas andavam de pernas para o ar, com os sapatos nas mãos e as luvas nos pés! Claro está que jogavam futebol com as mãos e basquetebol com os pés! Era uma confusão!...
Um dia, um rapaz chamado Jeremias passou perto da Trocolândia. Por azar, o carro avariou e ele viu-se obrigado a procurar ajuda. Encontrou um desconhecido e, educadamente, disse:
- Bom dia, senhor.
- Eu sou senhor, não me chamo João! Tu não tens o carro avariado! Não venhas comigo até à oficina... Não me sigas...
O Jeremias, admirado, não percebeu o que o homem dissera, mas foi com ele.
Foram ter a uma oficina, empurrando o carro, e o Jeremias disse ao mecânico que encontrou à porta:
- Pode consertar o carro, por favor?
- Quer que lhe conserte o carro e não tem maneiras?!
O mecânico pegou num martelo pesado e começou a martelar no carro.
Jeremias gritou:
- Alto! Que está a fazer?! Eu disse para consertar...
- E é o que eu estou a fazer, meu inimigo.
- Então não me conserte o carro!
E então o mecânico, muito rapidamente, pegou nas suas ferramentas e começou a consertar os estragos. O Jeremias ficou espantado! A certa altura, o mecânico informou:
- Você tem que pagar muito dinheiro!
O Jeremias pegou num maço de notas e ia dá-las ao homem, mas este disse:
- Sim, dê-me! - O homem, coitado, empurrava o Jeremias para o carro, guardando-lhe o dinheiro no bolso.
O rapaz foi embora da oficina, com o carro arranjado e muito, mas mesmo muito confuso! Decidiu dar uma volta por aquele estranho país. Reparou, então, que todos os carros andavam de marcha-atrás. A páginas tantas, um polícia abeirou-se do seu carro e disse-lhe:
- Olá, meu inimigo! Tu não vais para a cadeia por andares direito!
Muito determinado, o senhor polícia levou o pobre Jeremias para a esquadra. O polícia abriu a cela e atirou o rapaz para dentro. Jeremias olhou para a sua volta e, que viu ele? Um paraíso tropical! Uau!...
De repente, acordou! Tinha sido apenas um sonho! Será que, quando acordou, ele ficou triste ou contente?!


História escrita pelo Hugo

domingo, 3 de fevereiro de 2008


Porquê?


Um dia comecei a pensar:

O que são as gotas, que vêm do ar?

O que é a brisa, que acompanha o mar?

O que é a vida? O que será?

O que são as nuvens, que estão no alto a dançar?

O que são as horas, que estão sempre a passar?

Onde estão os anjos, que nos vêm salvar?

Para que nasceu o Planeta, se o estamos a estragar?!

Porque é que o nevoeiro nos tapa o olhar?

Porque é que o tempo está constantemente a mudar?

Porque é que a amizade não se pega com um simples olhar?

Porque é que, infelizmente, ainda há pessoas sem um lar?

Porque é que as pessoas já não sabem amar?

Porque é que não há respostas para as minhas dúvidas? Porquê?



Andreia
Solidão
Era uma vez um sinal de proibição , redondinho e vermelhusco. Sabem de que sinal se trata?
Todos os dias, o sinal queixava-se:
- Estou tão sozinho! Ninguém passa por aqui! Dantes, quando eu ainda aqui não estava, tudo era mais alegre, mais movimentado...
Mas, que havia de fazer? Estava ali para isso mesmo, para proibir que passassem naquela rua!
Um dia, passou por ali uma menina, que se interrogou:
- Que sinal será este?!
O nosso amigo sinal, de tão triste que estava, tinha ficado com um traço preto no meio, a imitar uma boca triste, muito triste...
- Que tens? - perguntou a menina, preocupada.
- Estou só, muito só. Não há novidades por aqui! - queixou-se o sinal.
Claro que, a partir daquele dia, o sinal nunca mais se queixou: a menina passou a visitá-lo todos os dias!
História da Inês

A passadeira




Uma vez, uma passadeira que se encontrava na Avenida 25 de Abril, em Gondomar, teve uma esquisitice. De repente, sem mais nem porquê, a passadeira ficou só com uma metade porque a outra desaparecera; as pessoas, ao atravessar a passadeira, chegavam a meio e não sabiam o que fazer!...

Os carros andavam sempre às curvas desajeitadas, para não atropelar as pessoas que ficavam no meio da rua.

Um dia, apareceu, naquele sítio, um pintor, que resolveu pintar o resto da passadeira; finalmente, o problema estava resolvido!


História escrita pelo Fábio


Os sinais de trânsito trocados!

Era um dia de Primavera, um dia cheio de cor, numa pequena praça onde existiam alguns sinais de trânsito, de várias cores e tamanhos, que ajudavam os veículos e as pessoas.
Todos os sinais se davam bem e eram muito amigos.
Um dia, todos os sinais se cansaram de estar sempre no mesmo sítio e, por isso, decidiram mudar de lugar...
O trânsito ficou uma barafunda!... O sinal de desvio trocou com o de rua sem saída; o sinal de cuidado com a passadeira trocou com o sentido proibido, o mesmo acontecendo com muitos outros sinais!
Passado algum tempo, os carros e os peões deixaram de frequentar aquela praça, o que fez com que os sinais ficassem descontentes e se sentissem sós.
Decidiram, pois, voltar aos seus antigos postos. No entanto, nem assim apareceram as pessoas que habitualmente ali passavam! Todos aprenderam uma lição: não se pode fazer tudo o que nos vem à cabeça!!

História escrita pelo Hugo