Onde pára o Natal?
Aqui há dias, ia pelos corredores de um centro comercial quando reparei na multidão que passava apressada, cheia de todo o tipo de sacas, de caixas, de embrulhos e de tudo o mais que se possa imaginar relacionado com o Natal.
Entrei numa loja de brinquedos para apreciar as novas tendências e preferências para este Natal, quando reparo numa criança a enumerar à mãe uma lista interminável de brinquedos .
Pensei, então: «Mas será que Natal é apenas sinónimo de presentes, de correrias? Onde está o espírito natalício de que todos falam mas ninguém sente?»
Ora aí está uma questão interessante que os filósofos poderiam discutir! Mas não são só os filósofos que deveriam discutir e reflectir. Nós próprios deveríamos pensar no que é feito dos Natais de quando éramos crianças. No máximo, eu só pedia duas prendas: aquela boneca que me fascinara e, acima de tudo, que a minha família se reunisse e tivesse sempre saúde.
O que é feito do Pai Natal? Muitas crianças responderiam que não existe, outras responderiam que são os pais e só uma minoria diria que está no Pólo Norte. A magia do Natal é também a ansiedade que chegue o Pai Natal; é olhar para o céu, ver as estrelas e dizer que se viu o trenó, é ter sonhos e acreditar nesses sonhos!
O facto é que as novas gerações vão, cada vez mais, desvalorizando o verdadeiro sentido do Natal, a convivência com a família, os sonhos de quando eram crianças e, mais uma vez, ignorando o trenó que víamos no céu e apontávamos dizendo «Olha, o Pai Natal…».
Aqui há dias, ia pelos corredores de um centro comercial quando reparei na multidão que passava apressada, cheia de todo o tipo de sacas, de caixas, de embrulhos e de tudo o mais que se possa imaginar relacionado com o Natal.
Entrei numa loja de brinquedos para apreciar as novas tendências e preferências para este Natal, quando reparo numa criança a enumerar à mãe uma lista interminável de brinquedos .
Pensei, então: «Mas será que Natal é apenas sinónimo de presentes, de correrias? Onde está o espírito natalício de que todos falam mas ninguém sente?»
Ora aí está uma questão interessante que os filósofos poderiam discutir! Mas não são só os filósofos que deveriam discutir e reflectir. Nós próprios deveríamos pensar no que é feito dos Natais de quando éramos crianças. No máximo, eu só pedia duas prendas: aquela boneca que me fascinara e, acima de tudo, que a minha família se reunisse e tivesse sempre saúde.
O que é feito do Pai Natal? Muitas crianças responderiam que não existe, outras responderiam que são os pais e só uma minoria diria que está no Pólo Norte. A magia do Natal é também a ansiedade que chegue o Pai Natal; é olhar para o céu, ver as estrelas e dizer que se viu o trenó, é ter sonhos e acreditar nesses sonhos!
O facto é que as novas gerações vão, cada vez mais, desvalorizando o verdadeiro sentido do Natal, a convivência com a família, os sonhos de quando eram crianças e, mais uma vez, ignorando o trenó que víamos no céu e apontávamos dizendo «Olha, o Pai Natal…».
Crónica escrita pela Ana, do 10º ano, da Secundária de Leça da Palmeira