sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Português, Inglês, Matemática...
Irra... Que confusão!
Não sei de qual gosto mais!
Simplesmente posso dizer:
Português é, de todas, a mais fácil!
Erros ortográficos não posso dar!
Afinal, sou portuguesa;
Gramática, é mais complicado...
Basta, no entanto, estudar!
Inglês, disciplina nova...
É um pouco complicado!
Mas... Quem não sabe Inglês?
Todo o Mundo o entende!
Matemática, que prazer!
Problemas, expressões numéricas...
É, sem dúvida, um quebra-cabeças!
Mas tenho que admitir:
É a minha preferida!
Professora Floripes, não leve a mal:
Que seria de nós sem Português?
É a disciplina fundamental
Para, em Matemática, termos um bom raciocínio!


Tatiana, 6º B

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Ah, à, há
Ah! Não esqueças, não!
Se há, é porque existe...
Existe o quê?
Existe vida, noite, escola...
Se existe, então há!
Basta pensar no verbo haver!
Ah! Não esqueças, não!
Olha as estrelas à noite
Que brilham à volta da lua!
Ah! Não esqueças, não!
Se brilham, então há algo!
Há o Sol!
O Sol que dá o brilho às estrelas.
Ah! Não esqueças, não!
Tudo o que há, é belo.
Conserva tudo à tua volta.
Ah! Se todos o fizessem...
O Mundo seria, sem dúvida, fantástico!


Tatiana, 6º B

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O primeiro Natal do pardalito

A muito poucos dias do Natal, num pequeno pinheiro de um monte, uma família inteira de pardais festejava o nascimento de mais um membro da família. Quando a festa acabou, os pais pardais acarinharam o filhote com muitos mimos. Como era Inverno, os pais foram procurar comida e o pardal ficou no ninho, sozinho. O pequeno pardal não gostou de ficar sozinho e, de uma forma cuidadosa, desceu o pinheiro e foi à procura dos pais.
Como a aldeia era perto, ele não tinha de andar muito, mas, pelo caminho, apareceu um lobo esfomeado que procurava comida. O pobre pardal fugiu e chegou à aldeia. Junto das casas, num campo coberto de neve, estava uma menina a fazer um boneco de neve. Com um pau, a menina afastou o lobo que perseguia o pardal. O pardal deitou-se no chão.
A menina, com pena, levou-o para a casa dela e colocou-o junto da lareira, quente, para ele se aquecer.
Entretanto, os pais, quando chegaram ao ninho, não o viram e, aflitos, esvoaçaram sobre a aldeia. Eles circundaram a janela da casa, e o pardalito, ao vê-los pela janela, começou a piar muito. A menina ao ver o que se passava, pegou no pardal e pô-lo junto dos pais. Eles pegaram nele, levaram-no para o ninho e acarinharam-no, aliviados do grande susto.

Tiago, 6º B

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Lengalenga

Casinha, casota, casa, casarão
É a riqueza do senhor João
Casarão, casa, casota, casinha
Também gostava que fosse minha
Casinha, casa, casarão, casota
É onde dorme a Popota
Casota, casinha, casarão, casa
É para lá que vou quando o sol está uma brasa.

Inês, 5º B

sexta-feira, 21 de novembro de 2008


LER É FASCINANTE!
«Viajar pela leitura

sem rumo, sem intenção.

Só para viver a aventura

que é ter um livro nas mãos.

É uma pena que só saiba disso

quem gosta de ler.

Experimente!

Assim, sem compromisso,

você vai entender.

Mergulhe de cabeça na imaginação!»

Boas sugestões para passar bem


o tempo livre! Aproveitem!

É só clicar!


http://www.contandohistoria.com/menuhistoria.htm

http://www.prof2000.pt/users/historias/

http://web.educom.pt/escolovar/lp3.htm

http://www.historiadodia.pt/pt/index.aspx

http://caracol.imaginario.com/estorias/index.html

quarta-feira, 19 de novembro de 2008


S. Martinho

S. Martinho, S. Martinho
Meu Santo milagreiro,
É tradição nesta altura
Assar castanhas na fogueira!

Foi num dia de tempestade
Quando vinhas de uma guerra
Encontraste um pobre mendigo
Quando passavas numa terra!

Chovia e fazia vento
Quando vinhas no cavalo branco,
Até que encontraste à tua frente
Um mendigo a chorar tanto!

Nesta época de alegria,
Vemos as castanhas a assar,
Vemos nas escolas os meninos
Todos contentes, a brincar!

No dia de S. Martinho
Faz-se uma bela fogueira,
Assam-se as redondas castanhas
E no fim é uma grande brincadeira...


Verónica, Patrícia, Miguel, Tiago, Rui, Zé, Fabiano



A castanha medrosa

Era uma vez uma castanha que tinha medo de tudo. No castanheiro, quando chegava a noite e ficava tudo muito escuro, a castanha começava:
- Por favor, alguém me ajude! Eu tenho medo do escuro. Que alguém me salve!
As outras castanhas, rindo-se discretamente, diziam:
- Quando é que ultrapassas os teus medos?
Então, uma castanha mais velha, ouvindo aquilo, disse à castanha medrosa que a ia ajudar. Depois de vários dias em que a velha castanha a ajudou, a castanha perdeu todos os seus medos.
Certo dia, quando anoiteceu e a noite cobriu o castanheiro, as outras castanhas não ouviram a castanha medrosa e perguntaram:
- Não gritas?!
- Agora já não. Eu agora já sou outra castanha!!!



Tiago Soares
6ºB

terça-feira, 18 de novembro de 2008


O Cigarro e o Formigo!

Era Verão. O Cigarro andava a cantarolar e a fumar, enquanto o Formigo não parava de trabalhar…
-Oh, Cigarro, não fumes; isso prejudica a saúde. Deixa-te disso! -disse o Formigo preocupado.
Enquanto isso, o Cigarro continuava a cantarolar:

Eu tenho dois amores,
O charuto e o cigarro,
Mas não tenho a certeza
Com qual eu tusso mais!


O Formigo pensou:

«Coitado!
Um dia vai-se arrepender!!!»


Passaram-se anos. O Formigo, já velho,
mas muito bem de saúde, continuava a trabalhar como se fosse novo. Já o Cigarro encontrava-se muito doente, com um cancro pulmonar !
O Formigo foi ter com ele e relembrou-o:
- Lembras-te há alguns anos atrás? Eu avisei-te. Eu disse-te para largares esse vício !!
- Ajuda-me, ajuda-me!! Se me ajudares agora, eu prometo que te recompenso.
Tarde demais!... Passado algum tempo, o Formigo recebeu a triste notícia que o seu velho e grande amigo tinha falecido devido à doença provocada pelo vício do tabaco.

Ana Catarina, 6º B


segunda-feira, 3 de novembro de 2008

BECRE - E. B. 2, 3 de Jovim



Visita Guiada à Biblioteca
Olá, eu sou a Inês e estou aqui para vos descrever uma visita guiada à Biblioteca da minha escola.
Antes de mais, o nome da biblioteca: BECRE, ou seja, Biblioteca Escolar Centro de Recursos Educativos.
Então, no dia da visita, lá fui eu com os meus colegas à Biblioteca. Quando lá chegámos, começámos por conhecer a professora Glória, uma pessoa muito simpática. Adiante! Começou por nos lembrar as utilidades da biblioteca: podemos consultar documentos, ler, ter acesso à área informática, requisitar livros para ler em casa, realizar trabalhos, estudar, ler revistas e jornais, tirar fotocópias e imprimir trabalhos realizados.
De seguida, informou, também, que na biblioteca os documentos estavam organizados pela CDU, ou seja, Classificação Decimal Universal. Nesta classificação, os grandes temas estão divididos por classes da 0 à 9; por exemplo, a classe 6 diz respeito às Ciências Aplicadas (medicina, agricultura, engenharia).
Quanto à requisição dos livros, a professora Glória explicou que é preciso preencher a requisição de empréstimo domiciliário. Quem requisita um livro deve conservá-lo em bom estado e devolvê-lo à biblioteca no prazo por ela estipulado.
Na utilização dos computadores deve-se preencher a ficha de requisição e só é permitido usá-lo durante 45 minutos. É verdade que se pode reservar um computador para a realização de trabalhos com interesse lectivo. Informou, também, que é proibido alterar as configurações dos computadores (instalar ou desinstalar o “software”), abrir sítios para adultos, ter actividades de conversação (“chat”) ou entrar no Hi5 e desligar os computadores.
Depois, concluiu que na biblioteca não se deve incomodar os colegas respeitando o seu trabalho, deve-se ter cuidado com o material que utilizamos, colocar os documentos que utilizamos no carrinho, nunca devemos levar a mochila e material que não seja necessário para a biblioteca e não devemos comer, beber ou atender o telemóvel. E, como todos nós sabemos, devemos estar em silêncio.
No final, recebemos um diploma relativo ao curso de Formação de Utilizadores.
Se quiserem visitar a biblioteca da minha escola, deixo-vos aqui o horário: de segunda a sexta-feira das 9:00h às 17:00h. Mas de segunda a quinta-feira está também aberta das 19:00h às 22:00h.
Gostei! Acho que a biblioteca está muito bem organizada e à espera da nossa visita assídua...

Maria Inês, 5º B
VISITA À BIBLIOTECA ESCOLAR


Não podes correr,
Não podes brincar,
Na biblioteca:
Só estudar e trabalhar!

Não te preocupes
Se não sabes pesquisar,
A D. Celeste
Pode sempre ajudar.

Se de um livro
Não souberes o lugar,
Não te preocupes:
No carrinho podes sempre pousar.

Se estás aborrecido,
E te queres entreter,
Fala à D. Celeste
E um filme podes ver!

Se a professora
Te pedir para pesquisar,
Num computador
Podes sempre trabalhar!

Quando estiveres de partida
Não te podes esquecer:
Arruma a cadeira
Se bem-educado queres ser!

João, 5º B

quarta-feira, 29 de outubro de 2008


O jardineiro e o papa-folhas

Era uma vez um homem que se chamava Rafael. Era alto, magrinho, tinha o cabelo branco e era idoso. Era um homen solitário, um pouco envergonhado e tinha poucos amigos.
Passava o dia a ver televisão, às vezes dormia ou lia o jornal. Um dia, leu um anúncio que dizia “Precisa-se de um jardineiro para tratar do jardim municipal…”
Correu logo para o telefone para informar que aceitava o emprego. Ninguém tinha concorrido para aquele emprego, por isso o Rafael foi escolhido. De imediato, preparou a farda para, no dia seguinte, ir trabalhar. Foi grande a sua alegria, porque agora, finalmente, ia poder sair de casa e passar melhor o tempo!
Todos os dias, lá ia ele para o jardim: apanhava as folhas, tratava das árvores, regava o jardim… O Rafael fazia as tarefas a cantarolar e a sorrir, muito alegre!
Entretanto, chegou o Outono. O Rafael, todo atrapalhado, limpava as folhas de um lado, mas caíam folhas do outro.
Começou a ficar cansado de andar de um lado para o outro…
O Rafael queixava-se:
- Ai, como estou cansado! Este trabalho é demais para a minha idade. Se eu tivesse ajuda, era tudo mais fácil…
Então, um dia, o Rafael, ao pôr umas folhas no carrinho de mão, encontrou um bichinho muito estranho: era gordo, tinha o focinho pequeno e pêlo pontiagudo, como um ouriço-cacheiro. O jardineiro ficou assustado, a olhar para o bicho.
- Ouvi-te queixar… precisas de uma patinha? - O Rafael ainda mais admirado ficou ao ouvir o bichinho.
- Mas… mas, o que é isto? – disse o Rafael muito admirado. – Estarei a ver mal?
- Não estás a ver mal nada. Sou o Folhinhas, o papa-folhas! Sei que trabalhas aqui há vários meses. Queres uma ajudinha para este jardim? Adoro comer folhas!
O Rafael, sem pensar duas vezes, aceitou a proposta.
A partir daquela altura, ficaram grandes amigos e assim foi muito mais fácil cuidar daquele jardim.

Verónica, Patrícia, Rui, Tiago, Fabiano, Zé e Miguel, 6º B

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A Família dos TÊS

Vou começar por vos contar uma história da minha traquina e querida irmã Telma.Ontem, a minha irmã deu um trambolhão enquanto saltava no trampolim. Tontinha! Magoou-se na testa. O nosso pai, Tono, levou-a imediatamente para o hospital de Travassos. O médico, o doutor Tiago, logo a examinou:
- Humm! Trata-se de uma hemorragia.
- Ai, ai! Dói-me a testa.
- Pois, Telma. Todo o cuidado é pouco!
A Telma ficou três dias no hospital. Já em casa, na rua das Tulipas, o gato Tareco sentiu muito a falta da Telma. Sentia-se triste. Tivemos de o amarrar com a trela à volta de uma tangerineira...
Passados três dias, o telefone tocou. "Trrim!Trrim"!
- Boa tarde! Fala o pai da Telma, o senhor Tono?
- Sim, sim! É para a ir buscar?
- Sim, ela já está de boa saúde!
De regresso a casa, todos fizeram uma festa de boas-vindas para a Telma. Para o Tareco, foi uma alegria!
Pronto, a história chegou ao fim!
Gostaram?? Esperamos bem que sim!!

Telma, Tatiana, Sofia e Tiago

6º B

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O lobo atrevido

Era uma vez um lobo, muito mau, que habitava entre as árvores, na floresta. Todos tinham medo dele e só de ouvir falar nele era o suficiente para dizerem: “Ai, meu Deus! Estou tão atrasada!” Era sempre assim. O povo, daquela zona, andava sempre com medo de se cruzar com o lobo.
Certo dia, o Sr. Antão decidiu enfrentar o lobo. Pensava ele que não era bom viver com medo e tinha que arranjar maneira de resolver o problema. Os vizinhos não podiam falar na rua, as crianças não brincavam ao ar livre…. Mas que desilusão! Não, isso assim não podia ser.
- Mas o que vem a ser isso? Um homem não se pode deixar vencer por um lobo. Nem pensar!
- Ó Sr. Antão, tenha muito cuidado! O lobo é muito manhoso. Viu o que ele me fez, só por causa de um frango! - disse a Sra. Rosalina.
Pois, a verdade é que o tal lobo atacava a toda a hora, não se importando com os estragos e muito menos se magoaria alguém.
Um dia, o lobo apareceu no quintal do Sr. Antão e não é que fugiu a sete pés?! É verdade! Bem dizia o Sr. Antão que temos que enfrentar o medo. Quando o lobo viu o Sr. Antão muito zangado e com uma vassoura na mão, fugiu, e o mais interessante é que nunca mais o vi na minha rua.


Tatiana
A lagarta da Ana

No quintal da Ana, numa couve muito apetitosa, vivia uma pequena, mas linda lagarta. Ana tinha uma paixão enorme por lagartas. O que era um pouco esquisito! Sua mãe não concordava com esta atitude e, certo dia, resolveu cortar aquela couve para fazer uma boa sopa. Ana, ao saber da decisão da mãe, decidiu guardar a pequena lagarta.
-Vem cá, linda lagarta! Não te faço mal. – dizia Ana, empurrando-a para um frasquinho. – Isso mesmo! A partir de agora vais ser o meu bichinho. Hi, hi, hi, hi, hi…
Ana, com cuidado, colocou a lagartinha numa pequena flor que estava a brotar.
- Aí vais ficar segura… Oh! Esqueci-me de te dar um nome!
O aspecto da lagartinha fê-la pensar em muitos nomes, até que se lembrou de Arco-Íris. Bonito nome, não acham? E porquê esse nome? Pois é! Como o bichinho tinha imensas cores - verde, amarelo, laranja, vermelho… - Arco-Íris seria um nome mesmo apropriado!
Ana, muito alegre, cantava e dançava. A menina tratava a lagarta com muito carinho.
-Alimenta-te, não quero que morras… Brinca, não te quero ver triste! – dizia constantemente Ana.
Certa noite, depois de ter lido à lagarta uma linda história, disse-lhe:
- Arco-Íris, amanhã vai ser o meu primeiro dia de aulas. Não te posso levar comigo. Quando chegar, tomarei conta de ti. Podes crer que sim!
E assim foi. Depois de um breve dia de aulas, Ana, veio para casa. Para seu espanto, a lagartinha Arco-Íris já não estava lá, mas sim um minúsculo amendoim pendurado num dos ramos da planta. A menina, cuidadosamente, tocou-lhe. Amendoim não parecia ser!
-Oh, céus! Como não me lembrei da matéria que dei o ano passado na escola? A Arco-Íris está a sofrer uma transformação à qual se dá o nome de metamorfose. Ela vai-se…vai-se…transformar numa borboleta!!!
Ana, emocionada, todos os dias reparava na casquinha castanha, muito bem enrolada, que se segurava naquele raminho verdinho da planta.
Um dia, o casulo da lagartinha Arco-Íris mexeu-se e Ana, preocupada, abriu imediatamente a janela. Daquele casulo saiu uma linda borboleta branquinha. Todos os dias, Ana via a linda borboleta esvoaçar no seu quintal. Parecia querer agradecer todo o cuidado que a menina tivera para com ela.
Aquela menina que, antes, tivera uma enorme paixão por lagartas, já é adulta. Cresceu, como todas as crianças! Na sala de sua casa, ainda se encontra aquela planta. Para ela, é muito especial, pois lembra-se de uma lagarta chamada Arco-Íris que foi sua companheira durante muito tempo. Sempre que se lembra, deixa cair uma lágrima e fica a pensar na menina, muito pequenina, que cuidou de uma lagarta.

Tatiana

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Os anos da Carolina

Chegara o Inverno. Os dias tornaram-se curtos e frios. Há quinze dias que não parava de chover. O mau tempo viera estragar os planos da Carolina. Sentada na cadeira, junto à janela, olhava para fora e entretinha-se, ouvindo a chuva cair: pic, poc, pic, poc… E era assim.
- Que pena! – desabafava baixinho Carolina.
- Então! Vá lá, anima-te! Melhores dias virão! – dizia o pai para a animar.
-Oh, pai! Amanhã faço anos e queria muito ir ao parque da cidade com as minhas amigas.
Era essa a aflição da Carolina. Queria passar uma tarde ao ar livre. E claro, estava no seu direito. Afinal, fazia anos. Bem que merecia. Era uma menina bem comportada e obediente. Chegara a noite e a chuva insistia continuamente, sem parar.
-Vou dormir. – disse a Carolina, muito triste e desanimada.
-Sim, vai e amanhã poderás ter uma surpresa.
-Pois…a melhor surpresa seria…
Nem teve coragem de acabar a frase. Coitada da Carolina! Mas, para seu espanto, quando acordou deparou-se com um dia lindo cheio de sol.
-Ah! Como é possível?! Quinze dias sem parar de chover e agora vem Sol?
-É verdade! Tiveste sorte! Liga às tuas amigas e diverte-te. – disse o pai.
Sem hesitar, correu para o telefone e ligou às amigas. Todas aceitaram o convite. Era bom passar uma tarde na companhia da Carolina, pois ela era muito querida e amiga de todos.
Encontraram-se junto ao portão do parque, e, como sempre, foi um encontro emocionante. As amigas tinham-lhe feito uma surpresa.
-Parabéns, amiga! – diziam em coro, dando-lhe um grande embrulho.
-Ah! Que será isto? – perguntou Carolina feliz.
-Abre e verás! – disse Ana, a sua melhor amiga – É de todas nós! Com certeza irás gostar!
Carolina, abre o embrulho e fica pasmada ao ver um lindo cão.
-Um cão?! Um dálmata?! Ah! Que bom! É o melhor presente que recebi até hoje.
-Felicidades e que este dia se repita por muitos anos. – disse Rafaela.
-Ok! Agora vamos ao que interessa. O principal é que nos divirtamos todos.
Foram, pelo caminho, de mãos dadas. O mais engraçado é que o lindo cão seguia Carolina, como se já soubesse que ela seria a sua dona. Divertiram-se muito e foi um dia, sem dúvida, inesquecível para Carolina. Podem crer que sim! Acreditem em mim.
História da Tatiana, do 6º B

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Amiguinhos,
chegou o fim de mais uma jornada! Tempo, agora, para descansar e retemperar forças para uma nova etapa, em Setembro! Aos alunos do 5º B e do 6º A, que contribuíram para o conteúdo deste blogue, ficam os meus sinceros desejos de boas e alegres férias. E se querem um conselho de uma grande amiga, nas férias leiam, leiam e ... leiam.
Fico à espera de notícias vossas, no meu mail: floripes_almeida@hotmail.com (floripes_almeida).
E, se quiserem, escrevam textos giros, que eu continuo a colocar no nosso blogue. Muitos beijinhos!!!
«As coisas que passam ficam vivas para sempre numa história escrita!»

Frase de Sophia de Mello na obra "A Floresta".

domingo, 18 de maio de 2008

É altamente provável que, se alguém o desejar, consiga
produzir uma frase que nunca ninguém tenha dito
desde o Paleolítico até hoje!

sábado, 17 de maio de 2008


O meu livro preferido é...

O meu livro preferido é «As Filhas da Lua»,
porque, ao lê-lo, me sinto noutro planeta.

(Andreia)


O meu livro preferido é «Pedro Alecrim»,
porque conta a história do menino pobre
que vivia com os pais e um dia teve um grande desgosto,
porque o pai dele morreu;
ficou muito triste, mas, aos poucos,
conseguiu superar.

(Rui)



O meu livro preferido é «Os Animais do Bosque», porque, quando o reli, recordei e lembrei como é bom ser pequenino.

(Catarina)


O nosso livro preferido é «Histórias que me Ajudam a Crescer», porque, para além de ser muito divertido, esse livro ensinou-nos muitas coisas.

(Beatriz e Telma, 5º B)



Se eu fosse uma personagem...

Se eu fosse uma personagem gostava de ser a sereia Ariel, porque assim vivia no fundo do mar e tinha uma voz linda que fazia encantar! (Andreia)



Se eu fosse uma personagem gostava de ser
um príncipe encantado, porque era muito famoso
no reino e encontrava uma linda princesa
para me casar. (Rui)



Se eu fosse uma personagem gostava de ser Harry Potter, porque vivia num mundo cheio de magia, aventuras e de perigo. (Hugo e Leandro)

Se eu fosse uma personagem
gostava de ser uma princesa,
porque encontraria um lindo príncipe.
(Cláudio e Bárbara)



Alunos do 5º B e 6º A!

Gosto de ler porque... me faz viajar e sonhar. (Francisco)

Gosto de ler porque... as histórias me fazem imaginar novos mundos. (Vera e Tiago)

Gosto de ler porque... as histórias me fazem sonhar. (Inês)

Gosto de ler porque... ajuda-me a crescer! (Beatriz e Telma)

Gosto de ler porque... me sinto uma personagem dentro da história! (Tatiana)
Gosto de ler porque… abrir um livro é o mesmo que abrir as portas ao mundo da imaginação! (Filipa)

Gosto de ler porque … cada livro tem um segredo que só é revelado quando o abrimos! (Inês)

Gosto de ler porque … faz uma pessoa sentir-se melhor! (Fábio e Bruno)

Gosto de ler porque … liberta a imaginação. (Ana e Ricardo)

Gosto de ler porque … ler é sonhar! (Andreia e Mário)

Gosto de ler porque … cada livro é uma nova aventura. (Hugo e Leandro)

Gosto de ler porque … nos momentos em que estou só, a leitura conforta-me! (Rui)




Um livro é...

... um mundo aberto (Francisco)
... um objecto mágico. (Vera e Tiago)
... um mundo de sonhos que temos para descobrir. (Flávia,Zé, Sofia)
... um amigo de todos! (Ana Maria e Catarina)
... uma porta que se abre à sabedoria! (Inês e Tatiana)
... poesia! Um livro é alegria! (Beatriz e Tatiana)

(Alunos do 5º B)

Um livro é uma fonte de fantasia para ler e voltar a ler, a ler, a ler… (Filipa)

Um livro é um amigo que nunca nos deixa sozinhos. (Inês)

Um livro é um amigo que se pode levar para todos os lados. (Fábio e Bruno)

Um livro é uma fonte de ideias. (Andreia e Mário)

Um livro é toda a magia do mundo e … arredores. (Hugo e Leandro)
Um livro é um amigo que nos ajuda a perceber e a aprender coisas novas. (Fátima)
Alunos do 6º A
Ler é ...

Ler é ... imaginar, brincar e crescer. (Francisco)

... divertido, porque nos faz aprender! (Inês,
Tatiana)
... divertido; faz-nos rir e pensar! (Cátia e Diana)

... sonhar acordado. (Ana Maria e Catarina)

Ler ensina-nos a viver! (Beatriz e Telma)
Ler é ...


Ler é… aprender, sonhar, crescer! (Filipa)
… deixar a imaginação voar… (Fábio e Bruno)
… uma fonte de imaginação. (Verónica)
… voar nas asas da imaginação! (Andreia e Mário)
… como sonhar acordado. (Hugo e Leandro)
… voar pelo mundo fora, à procura do nosso sonho. (Rui)
Ler pode ser imprevisível. (Ana)

domingo, 4 de maio de 2008


O sonho da árvore
Num dia de Inverno, uma árvore estava a dormir, como acontece em todos os Invernos das árvores. No entanto, neste dia memorável, a árvore teve um sonho! Sonhou que se havia transformado numa espécie diferente, metade árvore e metade humana! Era um ser lindíssimo, de cor morena e longos cabelos verdes, que já podia correr, saltar, andar... e fazer outras coisas que as árvores não conseguem!
A meio do lindo sonho, a árvore encontrou um ser da sua espécie, pelo qual se apaixonou. O tempo foi passando...
Um dia, a árvore acordou e, entristecida, reparou que já estava na Primavera. Percebeu, então, que o seu grande amor não passara de um lindo sonho! Por isso, aquela árvore ficou esperando pelo próximo Inverno, para adormecer e, quem sabe, continuar o seu belo sonho!
Bruno, Fábio, Ricardo e Rui, 6º A

Tudo ao contrário!

Era uma vez uma longínqua selva onde havia muitas árvores, de diferentes tamanhos e feitios, um lindo riacho, muitos animais... tartarugas, leões, tigres, borboletas...
Havia, também, dois pequenos macacos, muito traquinas, que eram conhecidos como os «ladrões do escuro»! E sabem porquê? Porque, à noite, eles iam roubar as coisas dos amigos. Amigos não, porque eles pregavam tantas partidas que os outros animais já não queriam ser amigos dos macacos.
Um dia, os animais ficaram espantados o verem três homens ali perto, a montar tendas. Nessa mesma noite, os macacos resolveram ir àquele acampamento, ver se havia alguma coisa para tirar! Os macacos não sabiam, contudo, que as pessoas que lá estavam eram feiticeiros que tinham ido à selva à procura de plantas exóticas para as suas poções mágicas.
Os macacos viram, em cima de uma mesa, um pote magnífico, com um pó brilhante, que logo roubaram.
No dia seguinte, muito divertidos, começaram a espalhar o pó pela floresta.
E algo de inesperado aconteceu: os animais começaram a ficar diferentes! Os patos ganharam pêlo, as lebres ficaram com orelhas de burro, os tigres ganharam carapaças, as cobras já tinham patas... tudo ficou ao contrário!
Os macacos, ao verem o sucedido, só se riam, mas os outros animais não acharam piada nenhuma.
Quando os feiticeiros viram como os pobres animais estavam, disseram umas palavras mágicas «Fatistati, coloringui, aportavia, solingrami!!» ... e tudo voltou ao normal! Tudo, excepto os macacos, que ficaram com língua de cobra e orelhas de burro...

Filipa, 6º A

A Joaninha vaidosa


Era uma vez uma Joaninha muito vaidosa, que vivia num campo, junto a um riacho, com todos os outros animais.

As suas patinhas eram muito pequeninas; tinha uma carapaça vermelhinha, da cor do fogo, com pintinhas pretas sarapintadas por todo o lado, que faziam lembrar a noite! Era tão vaidosa que gostava de mostrar a todos a sua beleza. Todos os animais a admiravam porque ela era muito vistosa. Não havia animal por perto que desse tanto nas vistas como a Joaninha.
Todos os dias, ao anoitecer, a Joaninha ficava triste e desanimada. Era impossível ser vista no escuro da noite e ela queria mostrar a sua beleza de dia e de noite!
Pensou, pensou... até que se lembrou do seu amigo pirilampo.
- Achei uma solução para o meu problema! Viva! Viva! - festejava ela.
Foi a casa do amigo pirilampo e lá estava ele a piscar a sua luzinha. Era magnífica! Truz, truz, truz!
- Quem é? - perguntou o pirilampo.
- Sou eu, a Joaninha! Preciso que me ajudes, por favor!
Entrou e começou a desabafar:
- É o seguinte: eu preciso...
- Vá, desembucha! - exclamou o pirilampo.
- Bem, eu preciso que me ilumines, todas as noites... Pode ser?
- Como assim?! - interrogou o amigo.
- Sou muito bonita e quero mostrar a minha beleza também durante a noite e, para tal, preciso de ti.
- Nem pensar!! Em vez de mostrares a tua beleza, faz outra coisa! Olha, o cavalo relincha e faz muitas corridas; o macaco anda de árvore em árvore... Além disso, à noite está muito frio e os animais ferozes passeiam pelo campo à procura da ceia!... É um perigo!
- Oh!... Vou pensar no que disseste, mas, por favor, satisfaz o meu desejo só esta noite! - pediu a Joaninha num tom de voz muito amável.
- Está bem, está bem! - concordou o pirilampo.
Chegou a noite e lá foram os dois. Passearam por todo o campo, até que a Joaninha ficou cansada e pediu para regressarem a casa.
- É um horror! - desabafou a Joaninha. - Nunca pensei que o campo fosse assim durante a noite!
- Pois, é mesmo assim. Aqui, no campo, a noite é para os animais selvagens, que também têm direitos. Tenho pena, mas...
- Não, não tenhas pena! Eu sei cuidar de mim. Paciência! Passearei durante o dia e far-te-ei companhia à noite. Concordas?
- Sim, com muito gosto!
A partir daquele dia, a Joaninha aprendeu que não valia a pena ter tanta vaidade; o melhor era a companhia dos amigos. Todos ficaram surpreendidos com a "nova" Joaninha!
Tatiana, 5º B

A Barata diz que tem...

Era uma vez uma barata chamada Carolina. A Carolina era muito do género "nariz empinado"! Achava-se melhor que todos os bichinhos ue moravam com ela, no Bosque das Sete Palavras.
Sabem a que ponto ela chegou, só para se exibir?! Inventou uma canção, sobre ela própria, que dizia assim:

A barata Carolina tem sapatinhos de veludo!
A barata Carolina tem uma cama de marfim!
Ah! Ah! Ah! Eh! Eh! Eh!

Um dia, enquanto cantava com um ar superior, um miúdo ouviu e disse:
- Eh, Carolina, vou inventar uma música melhor. Amanhã trago-ta!
- Está bem! Não te esqueças! - disse Carolina, muito feliz.
No dia seguinte, Carolina encontrou o miúdo, que se pôs logo a cantar:

A barata diz que tem sapatinhos de veludo,
A barata diz que tem sapatinhos de veludo,
É mentira da barata, o pé dela é peludo!
Ah! Ah! Ah! Eh! Eh! Eh! O pé dela é peludo!
A barata diz que tem uma cama de marfim...

E antes de acabar a canção, Carolina fugiu, muito envergonhada!

Ana Catarina, 5º B
A Sofia, do 5º B, escreveu este poema,
pequenino no tamanho,
mas enorme no sentido:

Hoje um duende
veio ter comigo.
Ofereceu-me:
beleza,
dinheiro
e inteligência,
mas, em troca,
tinha que dar a nossa
Amizade...

Preferi continuar como sou
mas tua AMIGA!



A Árvore


Quantas árvores destroçadas

rolam tristes e sem vida pelo chão?

Com dureza e com maldade são arrancadas

até à raíz, com um só puxão!


Fábio, 6º A



Os livros


Os livros são casas

com meninos dentro

e gostam de os ouvir rir,

de os ver sonhar

e de abrir de par em par

as paisagens e as imagens,

para eles, lendo, poderem sonhar.


Os livros também respiram,

e o ar que lhes enche as páginas

tem o aroma intenso das viagens

que eles nos convidam a fazer,

sempre à espera que a magia

daquilo que contam

possa realmente acontecer.


José Jorge Letria

«Ler Doce Ler»
A Leitura

Aos alunos desta turma
dou a minha saudação,
e ganhem gosto pela leitura,
pois é bom para a educação!

Quando eu tinha a vossa idade
sempre queria aprender mais,
então, para isso, eu lia
muitos livros e jornais.

Por isso, um conselho vos dou,
ó turma do 5º B,
arranjem sempre um tempinho
para ler um bocadinho,
em vez de verem a TV!

A TV e o computador,
tudo isso é preciso,
mas para relaxar
será melhor um bom LIVRO!

Poema escrito pela mãe da Vera, do 5º B,
aquando da sua presença na escola, no âmbito
da Semana da Leitura!

Uma Flor

Uma flor
Cor-de-rosa e branca,
num jardim, na floresta,
alta e perfumada...

Uma flor
para enfeitar,
para dar
e receber...

Uma flor
canta e encanta,
como a brisa suave
do mar...

Uma flor a sorrir,
um sol a brilhar,
um mundo sorridente,
é assim que deve estar!

Fabiano, 5º B

domingo, 20 de abril de 2008

BONS AMIGOS

Abençoados os que possuem amigos,
os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede,
não se compra,
nem se vende.
Amigo, a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos,
os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala,
não questiona,
nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos,
os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos
que acreditam na tua verdade
ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direcção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes,
verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

Machado de Assis

sábado, 19 de abril de 2008

«As coisas extraordinárias e as coisas fantásticas também são verdadeiras.»
«A noite é o dia das coisas.»


Sophia de M. B. A., O Rapaz de Bronze

terça-feira, 15 de abril de 2008


MÃE
Mãe,
És a flor mais bonita do meu jardim,
És uma rosa perfeita,
Brilhas no escuro do meu quarto,
Nunca te esqueço!

Mãe,
Estarás sempre no meu coração,
Ajudas-me nos maus momentos,
Sem ti não seria ninguém,
Deste-me vida e ajudas-me a crescer!

Mãe,
O Sol brilha como tu;
Dás-me carinho, amor, felicidade, tudo!
Sem ti não seria nada.
Nunca te esquecerei!

Sandro, 5º B
AMIGO

Tenho um amigo muito especial,
É um amigo universal;
Nunca o esquecerei,
Pois um amigo é uma coisa bonita!

Amigos
São aqueles que nos fazem sorrir
E que nunca escondem a verdade;
Esses, sim, são bons amigos!
Dão-nos carinho e alegria...
Fazem-nos companhia,
Nunca nos deixam sós!


Sandro, 5º B


A árvore e o esquilo
Era uma vez uma árvore que morava no meio de um pinhal. Era uma árvore muito alta, com ramos compridos e carregadinhos de folhas verdes. Já estava um bocadinho farta de viver junto dos pinheiros, porque aí não existiam árvores como ela. Por isso, andava triste e sentia-se sozinha.
Um dia, a árvore percebeu que as suas folhas estavam a cair; pensou: «Será que estou a ficar caduca?!»
Nesse momento, avistou, atrás de um pinheiro, um animal pequenino e muito engraçado. Perguntou-lhe:
- Que fazes aqui, esquilinho, neste pinhal abandonado?
- Vim conhecer-te!... Lá, onde moro, ouço falar muito de ti! És muito famosa!
- A sério? – perguntou a árvore, começando a sentir-se muito vaidosa!
- Sim, é verdade!... Agora vou embora, mas antes tenho que te dizer uma coisa!
- O quê?! – quis a árvore saber, imaginando que o esquilo, tão lindo e vaidoso, se tinha apaixonado por ela.
- Gostava de te dizer que gostei muito de te conhecer e que vou contar a nossa conversa a todos os meus amigos...
Ao ir embora, o esquilo atirou um beijo à amiga, com a sua patinha pequenina, com uma mancha branca. A árvore, muito contente, fechou os olhos e disse:
- Adorei conhecer este esquilo! Que belo amigo encontrei!
O tempo, entretanto, foi passando. O esquilo nunca mais apareceu por aquelas bandas... O Inverno chegou. A árvore sentia-se novamente abandonada e só. Uma noite, fechou os olhos e, com muito cuidado, deixou-se cair para o chão, morrendo de saudades do amigo esquilo...
História da autoria da Fátima, Luís e Pedro, 6º A


Histórias pequenas

de bichos pequenos!

Piolho

Era uma vez um Piolho castanho como o tronco de um castanheiro, com patas pretas como a noite!
Este Piolho era refilão, antipático, queria tudo à sua maneira e estava sempre zangado porque queria arranjar uma namorada e não conseguia!
Vivia num cabelo pequenino, na cabeça de um homem quase careca. Às vezes, para se divertir, fazia patinagem artística na pista, à beira da sua casa. Era a única coisa que o fazia feliz.
Um dia, ele ficou muito aborrecido, porque duas lêndeas, muito traquinas e irrequietas, tinham posto duas cascas de banana na pista, o que fez com que ele caísse!
Nesse mesmo dia, uma das lêndeas foi a sua casa, pedir desculpa e perguntar se queria brincar. O piolho, muito irritado, disse:
- Nem penses, sua lêndea horrorosa! Vai embora!
A lêndea ficou triste e ficou duas semanas sem sair de casa. Um belo dia, calhou de se cruzar com o piolho, o que não era muito difícil! O piolho perguntou:
- És nova por aqui?
- Caso não te lembres, há duas semanas atrás convidei-te para brincar e recusaste!
- Como é possível que te tenhas transformado tanto? És o ser mais bonito à face desta cabeça. Queres sair comigo?
- Está bem. Pode ser!
E assim o piolho e a amiga viveram felizes.
História escrita pela Vera, do 5º B


Joaninha

Era uma vez uma joaninha chamada Joana. Joana era linda; tinha uns olhos azuis como o céu, uma carapaça vermelha como a cereja, pintas pretas como azeitonas, um sorriso do tamanho do mundo.
Um dia, quando Joana estava a dar um passeio com o seu pai, distraiu-se a olhar para um monumento e não viu que o pai tinha ido a uma gelataria. Foi então que tudo aconteceu: como Joana não sabia onde o seu pai estava, foi à procura dele.
Procurou, procurou, mas não o encontrou. Já a pensar em coisas que não devia, foi parar a um jardim lindo, que a deixou cheia de alegria! Dali a instantes, chegou o seu pai, acompanhado por polícias. A joaninha estava a rebolar na relva verdinha...
É por isso que quando se canta

Joaninha,
Voa, voa,
Que o teu pai
Foi a Lisboa...

elas voam sempre, porque têm medo de se perder!
História da autoria da Beatriz, do 5º B


O Mosquito

Era uma vez um Mosquito que tinha cinco anos; era muito bonito, usava sempre botas e calças de ganga.
O Mosquito tinha um grande amigo; era o João, de cabelo loiro e baixote; usava roupas fixes!
O João tinha encontrado este mosquito nas férias de Verão, numa noite de calor. Em vez de o enxotar, o João tornou-se o seu amigo inseparável.
No final das férias, o João disse ao amigo:
- Mosquito, amanhã tenho escola.
- O que é isso, escola? – quis saber o insecto.
- A escola é um sítio onde as crianças aprendem, para um dia serem alguém!
- Ah! Posso ir contigo?
- Olha, então amanhã podes ir comigo, mas só amanhã!
Adormeceram. Na manhã seguinte, quando o João acordou, chamou logo pelo Mosquito. Quando chegaram à escola, o Mosquito exclamou:
- Que sítio tão grande! É aqui a tua escola?
- Sim – disse João.
Quando estavam a dirigir-se para a sala, os amigos do João disseram-lhe:
- João, tens um mosquito nas costas. Não te mexas, que vou matá-lo!
- Não – gritou João. – Não o mates, é meu amigo!
- Teu amigo? – perguntaram todos, admiradíssimos.
- Sim! Ele fala! Encontrei-o nas férias, a falar sozinho, muito triste!
Quando a professora soube da novidade, ficou muito admirada. Como o Mosquito era bem educado e não perturbava as aulas, a professora deixou o João trazer o amigo, para aprender coisas interessantes!
História do Sandro, 5º B


A árvore e o ninho
Era uma vez uma árvore novinha, que ainda estava a crescer. Estava situada perto das suas irmãs. Os seus troncos eram finos como um pau de vassoura, as folhas eram tão pequenas como uma borracha!
Passou um ano. A árvore estava maior, tal como as suas irmãs. Um dia, sentiu algo de estranho no seu ramo mais forte. Perguntou às irmãs:
- O que tenho, manas?
- Tens um ninho num ramo!
- O que é um ninho?
- É um molho de paus pequenos, onde nascem os pássaros.
- Ah! E se me cortam o ramo? – perguntou, assustada.
- Aqui não há pássaros que te cortem os ramos!
Passado algum tempo, pousou ali um pássaro, com algo preso no bico. O pássaro pousou no ninho e a árvore logo lhe perguntou:
- Quem és tu?
- Sou um melro, a mãe destes pequeninos!
- Que lindos passarinhos! - exclamou a árvore.
- Desculpa – disse a mãe melro – por não te ter pedido para fazer o ninho.
- Não faz mal, até me sinto mais feliz, porque assim tenho sempre companhia!
Algum tempo depois, os passarinhos começaram a voar. A partir dessa altura, sempre na Primavera, a árvore ficava com tantas folhas que mais parecia um céu verde e remexido. A mãe melro disse a todos os amigos que escolhessem aquela árvore para fazerem os ninhos, pois era uma árvore muito especial.

Texto da autoria do Mário e do Ricardo, 6º A

A árvore

Era uma pequenina árvore, com folhas verdinhas e fresquinhas, acabadas de nascer. Os seus ramos, tal como ela, eram pequeninos e o seu tronco era frágil como um palito. A pequenina árvore chamava-se Lícia.
Lícia vivia nuns altos montes, onde também viviam outras árvores. Esses montes eram altos, encurvados e, por eles abaixo, corria um riacho com água transparente. Naqueles altos montes, os outros seres vivos chamavam «Anjinha Papuda» à árvore, um nome que detestava.
Lícia era uma árvore sonhadora e imaginativa. Um dos seus sonhos era ser maior, mais forte, para, assim, não lhe chamarem mais aquele nome tão feio.
Um dia, Lícia ficou muito magoada por a tratarem por aquela alcunha tão feia! Pensou:
«Ai, ai! Como eu queria ser grande e forte! Nem que tivesse de ir pedir à fada...»
Num instante, apareceu ali a fada.
- Minha menina... – disse a fada - então tu queres ser maior e mais forte? Não gostas de ser pequenina, como és?
- Não, não gosto nada! Toda a gente me goza! – disse, zangada.
- Tu ainda não percebeste, mas vais perceber um dia que ser pequenina tem desvantagens, mas também tem vantagens.
- Quais?
- Agora não te posso contar, mas com o tempo saberás.
E plim, pluf... desapareceu. Lícia ficou pensativa...
Uns dias depois, Lícia meteu-se num grande sarilho... foi apanhada a pegar na bola no Sr. Relva e foi levada para a esquadra subterrânea.
- Lícia, como castigo, vais ficar cá durante duas semanas! – disse o polícia.
E dois polícias, altos e gordos, levaram-na.
- Ai! Tenho que fugir daqui! – disse Lícia.
Ao olhar para a janela, Lícia reparou que havia uma falha e... graças ao seu tamanho, conseguiu fugir.
Quando fugiu, encontrou a fada, que lhe disse:
- Vês?! Ser pequena não é assim tão mau como tu pensas!
E plim... pluf... desapareceu...
Depois disto, Lícia ficou a perceber que nem tudo na vida é mau!
História da autoria da Andreia e da Patrícia, do 6º A

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O Cristal Mágico





Há muitos, muitos anos, num castelo muito grande, vivia um rei e uma rainha, com o seu filho. Os monarcas eram os dois muito elegantes e o filho saía aos pais. Ao lado do castelo, havia uma floresta, onde tudo era bonito graças à Fada que aí vivia; a Fada possuía um cristal mágico, que permitia ver tudo o que por ali se passava.

Muito mais longe da floresta e do castelo, vivia uma bruxa, muito malvada. Era desdentada, com um aspecto horrível! Através dos seus poderes, a bruxa conseguia saber o que se passava no castelo e, mal soube que a rainha tinha tido um filho, pegou na vassoura voadora e voou até ao castelo.

Quando lá chegou, viu os reis com o pequenino e disse:

- Se me derem o vosso filho, não morrerão!

- Nunca! - exclamou o rei.

A bruxa ficou furiosa e gritou:

- Então, em vez de te matar, vou transformar-te num monstro horrível e feio, como eu!

Lançou-lhe um feitiço poderoso, que o transformou num ser horrendo. Vendo-se assim, o rei fugiu para uma caverna abandonada, para se esconder de todos. Entretanto, muito desvairada, a bruxa prendeu a rainha e o filho numa torre.

A Fada, consultando o cristal mágico, apercebeu-se de que algo ruim estava a acontecer. Voou para a torre rapidamente; quando aí chegou, deparou com a inimiga. Disse-lhe:

- Desculpa, mas isto algum dia tinha que ser feito! E esse dia chegou...

A Fada estalou os dedos, disse umas palavras incompreensíveis e ... a bruxa desapareceu!

A Fada libertou a rainha e o filhinho e, acompanhados pelos guardas, dirigiram-se para a caverna. Encontraram o rei na entrada da caverna; o seu feitiço tinha-se quebrado no momento em que a bruxa malvada desaparecera.

Regressaram, felizes, para o castelo, confiantes de que, com aquela Fada por perto, estariam sempre em segurança!



Cláudio, 5º B

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008



A Bela e o Monstro




Há muitos, muitos anos atrás, viviam, num castelo, o rei Filipe e a rainha Madalena. Tinham uma filha, cujo nome era Leonor. Ela era linda! Tinha olhos muito azuis e cabelo loiro como o Sol! O povo gostava de atribuir um cognome aos príncipes e às princesas... Querem saber o da princesa Leonor? Pois bem, ficou conhecida pelo cognome de «A Bela»!

Os pais orgulhavam-se muito de Leonor; mas, o que eles não sabiam, é que, numa caverna, junto da floresta, habitava um monstro horrível, que gostava muito de Leonor. Quando Leonor soube deste facto, por intermédio da cozinheira, contou imediatamente aos pais. Estes, com medo que algo de mal lhe acontecesse, mandaram vir uma fada do reino das Fadas, para proteger a jovem.

No entanto, o monstro não era tão mau como o pintavam! Ele apenas queria falar com a princesa, para lhe mostrar o que sentia por ela! Finalmente, um dia o monstro resolveu escrever-lhe uma carta. Dizia:


Querida Leonor,

Por favor, peço-te que venhas falar comigo . Fico à tua espera, na caverna. Adoro-te!

Beijos.

Teu amigo monstro!


Quando a jovem acabou de ler a carta, ficou muito emocionada e quase simpatizou com a criatura, apesar de não o conhecer...

Decidiu, pois, ir ter com ele, mas, sempre que Leonor tentava sair, a fada dizia:

- Pirilimpim - pim e que as portas se fechem sem Leonor sair!

O tempo foi, entretanto, passando... A princesa desesperava, sem poder sair do castelo! Num dia cheio de Sol, a fada exclamou:

- Princesa Leonor, aproveite o Sol e vá um pouco lá para fora, para se divertir!

Aproveitando esse momento, Leonor foi visitar o monstro. Atravessou a floresta, cheia de árvores e arbustos, até que, finalmente, chegou à caverna. Viu, muito espantada, um belo rapaz, em vez da figura horrenda de que estava à espera!...Que estranho! Mas que era bonito, era! Passada a surpresa, a princesa Leonor perguntou:

- Quem és tu? Que fazes aqui?

- Eu sou aquele a quem chamavam «monstro»! Fui eu quem te mandou a carta!

- Um monstro?!... Mas... és tão formoso... Como podes ser um monstro?!

- Bem, vou explicar. Eu era um príncipe como outro qualquer e vivia no meu palácio; um dia, uma bruxa malvada lançou-me um feitiço. Este só seria quebrado quando a mulher que eu amasse se apaixonasse por mim! Foi o que aconteceu... não foi?

A princesa atrapalhou-se, mas lá foi respondendo:

- Sim, eu gosto de ti. Como te chamas?

- Rafael. Rafael é o meu nome e o meu cognome é «O Formoso»! - disse ele.

A fada, que seguira a princesa, ouviu a conversa e foi contar o sucedido aos reis. Os reis ficaram contentes com a novidade e foram ao encontro da sua filha. Quando lá chegaram, tiveram uma longa conversa e resolveram regressar todos juntos para o castelo.

A princesa Leonor e o príncipe Rafael casaram e viveram felizes.



História escrita pela Tatiana, 5º B

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008


Hoje vi a lua cheia,
Envergonhada
E tapada com um fino véu de nuvem.
Bela, como uma donzela apaixonada
Esperando o seu amor.
O vento, lento, foi tirando o ténue véu
E a lua brilhou nua, bem alto, no céu,
Por um breve instante.

Alcançou de novo a veste
E tapou-se docemente
Enquanto esperava pelo seu amante.
Sorte a minha, que a vi nua
Em todo o seu esplendor,
Esperando o seu amor.

In «EscritaCriativa.com»
http://www.escritacriativa.com/modules/news/article.php?storyid=4788

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

TROCOLÂNDIA


Era uma vez a Trocolândia, um país cheio de cor e de brilho! Era maravilhoso!
O mais engraçado é que este país tinha tudo ao contrário... Os peixes voavam, os pássaros nadavam, as pessoas andavam de pernas para o ar, com os sapatos nas mãos e as luvas nos pés! Claro está que jogavam futebol com as mãos e basquetebol com os pés! Era uma confusão!...
Um dia, um rapaz chamado Jeremias passou perto da Trocolândia. Por azar, o carro avariou e ele viu-se obrigado a procurar ajuda. Encontrou um desconhecido e, educadamente, disse:
- Bom dia, senhor.
- Eu sou senhor, não me chamo João! Tu não tens o carro avariado! Não venhas comigo até à oficina... Não me sigas...
O Jeremias, admirado, não percebeu o que o homem dissera, mas foi com ele.
Foram ter a uma oficina, empurrando o carro, e o Jeremias disse ao mecânico que encontrou à porta:
- Pode consertar o carro, por favor?
- Quer que lhe conserte o carro e não tem maneiras?!
O mecânico pegou num martelo pesado e começou a martelar no carro.
Jeremias gritou:
- Alto! Que está a fazer?! Eu disse para consertar...
- E é o que eu estou a fazer, meu inimigo.
- Então não me conserte o carro!
E então o mecânico, muito rapidamente, pegou nas suas ferramentas e começou a consertar os estragos. O Jeremias ficou espantado! A certa altura, o mecânico informou:
- Você tem que pagar muito dinheiro!
O Jeremias pegou num maço de notas e ia dá-las ao homem, mas este disse:
- Sim, dê-me! - O homem, coitado, empurrava o Jeremias para o carro, guardando-lhe o dinheiro no bolso.
O rapaz foi embora da oficina, com o carro arranjado e muito, mas mesmo muito confuso! Decidiu dar uma volta por aquele estranho país. Reparou, então, que todos os carros andavam de marcha-atrás. A páginas tantas, um polícia abeirou-se do seu carro e disse-lhe:
- Olá, meu inimigo! Tu não vais para a cadeia por andares direito!
Muito determinado, o senhor polícia levou o pobre Jeremias para a esquadra. O polícia abriu a cela e atirou o rapaz para dentro. Jeremias olhou para a sua volta e, que viu ele? Um paraíso tropical! Uau!...
De repente, acordou! Tinha sido apenas um sonho! Será que, quando acordou, ele ficou triste ou contente?!


História escrita pelo Hugo

domingo, 3 de fevereiro de 2008


Porquê?


Um dia comecei a pensar:

O que são as gotas, que vêm do ar?

O que é a brisa, que acompanha o mar?

O que é a vida? O que será?

O que são as nuvens, que estão no alto a dançar?

O que são as horas, que estão sempre a passar?

Onde estão os anjos, que nos vêm salvar?

Para que nasceu o Planeta, se o estamos a estragar?!

Porque é que o nevoeiro nos tapa o olhar?

Porque é que o tempo está constantemente a mudar?

Porque é que a amizade não se pega com um simples olhar?

Porque é que, infelizmente, ainda há pessoas sem um lar?

Porque é que as pessoas já não sabem amar?

Porque é que não há respostas para as minhas dúvidas? Porquê?



Andreia