sexta-feira, 31 de julho de 2009


Um livro


Um livro muito antigo,
Abriu-me as portas para o conhecimento.
Na minha opinião, era muito convencido...
Mas destacava-se entre os outros e era rabujento!

Tanta inteligência!...
Nunca eu vira!
De certa forma era bonito,
Mas tinha também uma certa mania!

Mania essa,
De ser superior!...
Ensinei-lhe umas coisinhas...
Abrindo portas para um maior esplendor!

De rabujento...
Passou a ser simpático.
Um amigo fiel,
E nada antipático!

A sua capa reluzente...
Ai!... Que beleza!
O seu título brilhando,
Com alguma nobreza.

Meu amigo ele ficou!
Conselhos não me faltaram...
Sortuda me chamaram,
E os garotos me gabaram!

Assim termina uma história,
De uma menina e um livrinho,
Que ainda o tem guardado,
Numa gavetinha, com carinho.


Poema da Tatiana

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Nice music!!


FUENTE DE LA RENIEGA (Lenda)

Diz a lenda que um peregrino havia partido de Toulose, na França, e se esforçava para chegar ao topo do monte Reniega. O sol causticante do mês de Agosto caía implacável sobre o seu corpo. A sede que tinha era quase insuportável, tinha momentos em que perdia a consciência e caía no chão. Ao levantar-se, lamentava a sua imprudência em não levar água consigo; quando estava a pensar, acercou-se dele um jovem, muito bem apessoado, que disse:
- Irmão, pelo teu rosto e pelo teu corpo cansado, acredito que queres beber água...
O peregrino respondeu:
- Sim, por favor, dai-me água, pois a sede está insuportável.
- Dar-te-ei água e comida durante toda a tua vida se negares a existência de Deus. Nunca voltarás a passar nem sede nem fome – falou o jovem.
- Negar a Deus?! Isso jamais! Saia do meu caminho – falou, indignado, o peregrino.
- Está bem – falou o jovem – é só negar a existência da Virgem Maria e concederei água e comida.
O peregrino, realizando um grande esforço, pois a sede impedia-o de falar com clareza, contestou:
- Afasta-te, demónio, do meu caminho.
Pela terceira vez, o jovem, que certamente era o demónio, insistiu:
- Nega o Apóstolo Santiago e eu concederei o teu desejo.
Desesperado, o peregrino já não discutia; começou a orar em voz alta, suplicando a Santiago que intercedesse por ele. Enquanto recitava sua oração, o peregrino viu como que uma nuvem sulfurosa a aparecer, envolvendo o demónio, que desapareceu. Logo atrás da mesma, apareceu uma fonte de água fresquíssima e transparente e ao seu lado o próprio Apóstolo Tiago, em forma de peregrino, que lhe mostrava a fonte e lhe dava de beber na sua Vieira.
Desde então, da fonte continuou a jorrar aquela água cristalina e fresca, para consolo de todos os peregrinos que, com os seus passos, muitas vezes trôpegos, conseguiram atingir aquele local no “Alto do Perdón”. O diabo, nada conseguindo daquele peregrino, teve de buscar outros lugares para tentar outros que se dirigiam a Santiago de Compostela.
A lenda ainda informa: todo aquele que beber daquela fonte terá a virtude de conservar os ânimos e saberá vencer a tentação de abandonar a missão que se propôs, ao empreender a sua peregrinação ao túmulo do Apóstolo Tiago.




O Rapaz que Comia Livros

sábado, 25 de julho de 2009

domingo, 19 de julho de 2009

Férias diferentes!

Era uma vez uma menina que morava na cidade do Porto. É uma bela cidade, sem dúvida! Um dia, em Julho, os seus pais entregaram-lhe uma carta da sua prima que morava no baixo Alentejo; como elas estavam de férias, a prima estava a convidá-la para ir passar uns dias consigo.
Sem hesitar, pediu aos pais que a deixassem ir.
Os pais autorizaram e, nesse mesmo instante, ela foi a correr fazer as malas:
-Vou levar o meu bikini; o meu protector solar; um chapéu de praia; tudo o que é preciso para a praia, mas também tenho que levar outros tipos de roupa para o caso de não estar bom tempo. Ah, já me ia esquecendo de dar a resposta à minha prima!
Depois de fazer as malas, a menina pegou no lápis, que estava dentro do estojo, e no papel que estava na capa e escreveu uma carta à prima, pois ela não tinha computador.

Ribeira, 19 de Julho de 2009

Cara prima,

Estou a escrever esta carta para te dizer que aceito o teu convite e que vou passar estas férias contigo, aí no sul.


Uma beijoca da tua prima!


P.S Por favor pede à tua mãe para fazer daqueles bolinhos de que eu tanto gosto.

Quando chegou ao Alentejo, depois daquela longa viagem de comboio, a prima já estava à sua espera na estação:
-Vamos – disse a sua prima – a minha mãe fez os bolinhos tal e qual como tu pediste! E depois podemos ir andar de bicicleta para o ribeiro e ver as senhoras já de idade a lavar a roupa.
-Mas isso é uma seca!... Podíamos era ir para a praia!...
-Nós aqui não temos praia!
-Como? Tu consegues aguentar um verão inteiro sem ir à praia?
-Sim, o verão não é só ir à praia, também se fazem outras coisas...
-Nós no norte passamos a maior parte do verão na praia. E computador?... Também não tens?
-Não, prima! Estás muito mal habituada... nós no verão descansamos.
-Que seca aqui… vocês não fazem nada de jeito, mas vamos para casa e depois logo se vê o que fazemos.
Foram para casa e lancharam…
Depois do lanche, as duas meninas foram visitar os arredores. Viram todos os lugares engraçados e paisagens muito belas. Mais tarde, foram até ao rio e tomaram uma bela banhoca.
Os dias passaram muito depressa. Todos os dias arranjavam coisas novas para fazer.
Foram dias muito divertidos, que as duas primas nunca mais esquecerão!

A Beatriz escreveu e a professora adaptou