Um livro
Um livro muito antigo,
Abriu-me as portas para o conhecimento.
Na minha opinião, era muito convencido...
Mas destacava-se entre os outros e era rabujento!
Tanta inteligência!...
Nunca eu vira!
De certa forma era bonito,
Mas tinha também uma certa mania!
Mania essa,
De ser superior!...
Ensinei-lhe umas coisinhas...
Abrindo portas para um maior esplendor!
De rabujento...
Passou a ser simpático.
Um amigo fiel,
E nada antipático!
A sua capa reluzente...
Ai!... Que beleza!
O seu título brilhando,
Com alguma nobreza.
Meu amigo ele ficou!
Conselhos não me faltaram...
Sortuda me chamaram,
E os garotos me gabaram!
Assim termina uma história,
De uma menina e um livrinho,
Que ainda o tem guardado,
Numa gavetinha, com carinho.
Poema da Tatiana