segunda-feira, 20 de abril de 2009

Amiguinhos, todos temos um nome próprio, escolhido por alguma razão especial. Mas, já pensaram no significado do vosso nome?

Eis alguns significados atribuídos aos nomes dos alunos do 5º B:

Ana: Significa "cheia de graça" e a criança é muito segura, graças à sua boa organização mental. Fará boas escolhas nos estudos, na profissão e no amor.
Andreia: Significa forte, viril e predispõe à coragem, à lealdade e à fidelidade.
António: Provavelmente de origem etrusca, o seu significado perdeu-se no tempo.
Bruno: Significa moreno, escuro e indica uma pessoa calma e diplomática, que consegue tudo o que deseja pela capacidade de convencer.
Cláudia: Indica uma pessoa que, graças ao seu caráter arrebatador e audacioso, consegue dirigir as suas energias de modo a atingir os seus objectivos.
Cristina: Significa "escolhida por Deus" e indica uma pessoa positiva, optimista e organizada.
Daniel: O importante é estar em paz com a própria consciência e com os seus princípios morais. Tem uma intuição muito grande e sabe usá-la. Do hebraico, "Deus é meu juiz".
Eduardo: Significa "guarda das riquezas" e indica uma pessoa talentosa e dinâmica, que se realiza em trabalhos que a estimulem a pensar, pesquisar e aprender mais. Quem tem esse nome é também muito comunicativo.
Filipe: "Aquele que gosta de cavalos".
João: Pessoa com forte espírito de liderança. Impulsivo, às vezes é mal interpretado, mas os seus actos visam sempre o benefício da maioria, pois possui nobreza de carácter.
Inês: Naturalmente calma e ponderada, os seus modos indicam certa timidez. Quando gosta de uma pessoa, torna-se amiga fiel para toda a vida.
Pedro: Significa "pedra" e indica uma pessoa simples, mas que busca a realização intelectual e espiritual.
Rui: Do alemão, "forma apocopada de Rodrigo".
Rute: Hebraico, significa "no auge da beleza". Prática, prefere encarar todos os problemas assim que eles aparecem.
Sofia: Do grego, significa "sabedoria". Apesar de ser um pouco dispersiva, consegue resolver adequadamente os seus problemas.
Sónia: Do russo, Sonja, significa sábia. Simboliza o respeito por valores éticos e morais.

E já agora, por curiosidade, Floripes tem origem no Latim e significa "agradável, alegre, amável". De certeza que é uma pessoa muito paciente, para "aturar" os alunos!!!



domingo, 19 de abril de 2009


Adivinha - Para pensar um pouco...


Uma meia meia feita,
outra meia por fazer;
diga-me lá, ó menina,
quantas meias vêm a ser?

sábado, 18 de abril de 2009

Amigos leitores:

Já podem, se bem o entenderem, comentar os trabalhos aqui expostos.

Pudesse Eu

Pudesse eu
não ter laços nem limites
Ó vida
de mil faces transbordantes

Para poder responder aos teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes!

Sophia de Mello Breyner

sexta-feira, 17 de abril de 2009

O desastre!!!

- Triiiiiiiiiiiiim!
- Maldito despertador!!! Raios! - disse, com ar de poucos amigos.
Dei um murro no despertador, para ver se ele parava. E resultou!
Só que, quando olhei para ele, parecia uma bolacha!!!
Estava a sair, para comprar o meu décimo terceiro despertador, quando olho para a minha horta e fico estupefacto:
- Não! As minhas batatinhas! - gaguejei.
Peguei numa ó calhas e fiquei boquiaberto:
- Por que é que esta batata parece que veio da guerra? - gritei, já a fumegar.
Desisti logo da ideia de ir comprar outro despertador. Fui para a arrecadação e, sem demoras, peguei na sachola e calcei as galochas. De seguida, dirigi-me para a cozinha, peguei numa panela e coloquei-a na cabeça.
Parecia um militar: o capacete era a panela, a arma a sachola…
As galochas eram só para não me sujar, dado que ia para a horta.
Iniciou-se, então, a perseguição ao “ Furador de Batatas”.
Com muito suor, consegui apanhá-lo; levei-o para a cozinha, olhei para ele e logo percebi que se tratava de um escaravelho da batata. Castiguei-o com o pior castigo de todos. Não o mandei para a prisão, nem o estrangulei, foi muito pior: obriguei-o a comer a temível “Sopa de Nabos”.


João, 5º B

quinta-feira, 16 de abril de 2009




Morango, moranguinho,
que cresces no meu quintal,
com um sabor divino,
debaixo do meu laranjal;

Morango,
que nasces verde
e ao longo da tua vida
vais amadurecendo,

a tua cor fica cada vez mais bela até alcançar o vermelho vivo
que te alegra;

Morango,
és como todos os outros frutos
que nascem de uma pequena flor;
desengane-se quem pense
que nasce de uma grande árvore;

este apetitoso fruto
nasce de uma simples silva,
pegadinha ao solo;

Morango,
é uma regalia enorme
desfrutar do teu autêntico sabor!

És tão docinho!...
A tua crista verde lembra a coroa de um rei.
Afinal, és o rei de todos os frutos!

Tatiana Oliveira
O Morango

O morango é um fruto muito vermelhinho e saboroso.
O seu sumo é delicioso e muito agradável.
O morango não é como a castanha, que anda cheia de roupa para se agasalhar do frio do Inverno.
É um fruto que não tem roupa, anda de biquíni, por causa do calor do Verão. De tanto brincar na praia, ainda tem os grãozinhos de areia no corpo...
Inês


A Lenda de Floripes

No sítio do Moinho do Sobrado, havia, antigamente, uma casa onde aparecia à janela, noite fora, uma formosa mulher vestida de branco.
O único que se atrevia a andar por aquelas bandas à noite era um sujeito de meia idade - o compadre Zé - que se embriagava e adormecia na rua, sem receio.
A mulher de branco aproximava-se do bêbado, fazia-lhe meiguices e até se sentava a seu lado.
O compadre Zé contava a sua história, sem convencer ninguém a deslocar-se ao local, para a comprovar. No entanto, o compadre Zé tinha um amigo mais jovem, que se iria casar brevemente. Aproveitando-se do evento, promete ao amigo oferecer-lhe um terreno como prenda de casamento, caso ele tivesse a coragem de o acompanhar a ver o fantasma.
Este, transido de medo, lá foi à aventura, atendendo ao grande jeito que lhe fazia a prenda.
Sentou-se numa pedra, junto ao Moinho do Sobrado, e esperou pelas doze badaladas. Nesse momento, surge da porta do Moinho uma mulher vestida de branco até aos pés. O vestido terminava numa bainha esfarrapada, a cobrir-lhe os pés descalços. A mulher aproximou-se, com a face envolta num véu e uma flor nos cabelos loiros.
Julião, assim se chamava o amigo do compadre Zé, pergunta-lhe quem era e donde vinha.
- Sou a desditosa Floripes - respondeu, numa expressão triste.
- O que faz por aqui?
- Sou uma moura encantada. Quando a minha raça foi expulsa da província, viu-se o meu pai obrigado a partir, sem poder prevenir-me. Eu tinha um namorado que também fugiu e aqui fiquei sozinha, à espera, a cada momento, que o meu pai me viesse buscar. Numa noite em que esperava, vi, ao longe, a luz de uma embarcação. A noite era de tormenta e o barco escangalhou-se de encontro aos rochedos. Não era o meu pai que ali vinha: era o meu namorado, que foi engolido pelas ondas. Soube o meu pai deste funesto acontecimento e, vendo que não lhe era possível vir buscar-me, encantou-me de lá.
Julião, penalizado com a triste história, logo pensou em oferecer-se para salvar a moura e perguntou:
— Existe algum meio de a salvar?
— Há, sim - respondeu a moura.
— Que meio?
— É necessário que um homem me dê um abraço, à beira de um rio, e me fira no braço contíguo ao coração. Logo que tal aconteça, irei de imediato para junto dos meus familiares. Mas existe uma dificuldade.
— Que dificuldade? - perguntou Julião, quase resolvido a ser o seu libertador.
— O homem que me abraçar e me ferir terá de me acompanhar até África, atravessar o oceano com duas velas acesas e casar comigo à chegada.
— Isso é que eu não poderei fazer. Já tenho casamento marcado com a minha Aninhas.
— Então, continuarei novamente encantada – respondeu a moura, soluçando – Até agora, ninguém se atreveu a tanto sacrifício!
A moura continuou o seu encantamento durante muito tempo, ainda, sentada no cais, com os pés na água, esperando o seu pai voltar de África. Era, por vezes, vista no cais, sempre de noite, a conversar com um menino de olhos grandes e com gorro encarnado. Seria o menino algum mouro que ali também ficou encantado? Ninguém sabe responder...
Alguns olhanenses mais antigos acreditavam tanto nesta lenda que diziam que a Floripes era vista também durante o dia a fazer compras em lojas, onde pagava com uma moeda de ouro e sempre desaparecia sem receber o troco. Ainda hoje, quando alguém, por qualquer razão, não recebe o troco, se diz "És como a Floripes, não queres a torna!".
A Floripes foi também a personificação do medo do transcendente. Quando se quer acautelar alguém, ainda se diz "Vê lá se te aparece a Floripes!".
O Dr. José Barbosa conta no seu livro (Barbosa, 1993) esta história curiosa, ocorrida durante a Primeira Guerra Mundial: numa trincheira da Flandres, defendida por soldados portugueses, numa noite invernosa, dois olhanenses, que estavam de sentinela, viram surgir da neve um vulto branco de mulher. O pavor de estarem a ver a Floripes paralisou-lhes, por momentos, a capacidade de premirem o gatilho! Foram os momentos necessários para compreenderem que o vulto também não seria um soldado inimigo. E foi assim que a Floripes salvou a vida a uma mulher belga, que fugia do lado alemão!
Talvez este salvamento tivesse desencantado, finalmente, a Floripes, pois há muito tempo a moura deixou de aparecer. Terá regressado finalmente à sua terra?
Uma nota final: Miguel Gonçalves Mendes realizou em 2007 o filme Floripes, já editado em vídeo, cujo trailer pode ser visto no site da produtora
Jumpcut.
António Paula Brito

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Cores

O amarelo significa alegria
O verde significa esperança
O vermelho representa
O amor que sinto por ti!
O azul significa o céu,
O céu que eu conquistei
Com o teu olhar,
Pelo qual me apaixonei!

Miguel, 6º B
Avó!

Querida avó,
Que tanto admiro!
É em ti, nos momentos difíceis,
Que busco a plenitude!
Pensar no teu doce sorriso
E nas tuas palavras,
É tão bom e reconfortante!
Ensina-me a ser como tu!
A ser generosa, amiga e apaixonada pela vida!...
Oh, avó!... Como é lindo ouvir-te dizer:
«Cada ruga, um fio de ouro!»
Pede a Deus que te dê muito desse ouro,
Ouro que ninguém quer!
Que boa a tua companhia,
Que alegre vida sabes levar!
Ensina-me, avó, a ser como tu!

Tatiana, 6º B
CANÇÃO PARA ULISSES

Já foste a Tróia
para combater
contra os troianos
e com amor vencer!

A princesa Helena
vais resgatar
e dos troianos
te vais vingar.

A caminho de Ítaca,
enfrentando o mar,
contra tempestades
para lá chegar.

Os teus marinheiros
por porcos vão passar;
Circe transformou-os,
mas tu os irás salvar!

Também pelas sereias
vais ter que passar,
sendo atraído
para o fundo do mar...

E, por fim,
a Ítaca chegaste,
vingando-te dos homens
que sempre odiaste.

Valente e corajoso
sempre vais ser,
lembrando as aventuras
que adoras viver!

Flávia, Beatriz e Zé Pedro, 6º B