quarta-feira, 29 de outubro de 2008
O jardineiro e o papa-folhas
Era uma vez um homem que se chamava Rafael. Era alto, magrinho, tinha o cabelo branco e era idoso. Era um homen solitário, um pouco envergonhado e tinha poucos amigos.
Passava o dia a ver televisão, às vezes dormia ou lia o jornal. Um dia, leu um anúncio que dizia “Precisa-se de um jardineiro para tratar do jardim municipal…”
Correu logo para o telefone para informar que aceitava o emprego. Ninguém tinha concorrido para aquele emprego, por isso o Rafael foi escolhido. De imediato, preparou a farda para, no dia seguinte, ir trabalhar. Foi grande a sua alegria, porque agora, finalmente, ia poder sair de casa e passar melhor o tempo!
Todos os dias, lá ia ele para o jardim: apanhava as folhas, tratava das árvores, regava o jardim… O Rafael fazia as tarefas a cantarolar e a sorrir, muito alegre!
Entretanto, chegou o Outono. O Rafael, todo atrapalhado, limpava as folhas de um lado, mas caíam folhas do outro.
Começou a ficar cansado de andar de um lado para o outro…
O Rafael queixava-se:
- Ai, como estou cansado! Este trabalho é demais para a minha idade. Se eu tivesse ajuda, era tudo mais fácil…
Então, um dia, o Rafael, ao pôr umas folhas no carrinho de mão, encontrou um bichinho muito estranho: era gordo, tinha o focinho pequeno e pêlo pontiagudo, como um ouriço-cacheiro. O jardineiro ficou assustado, a olhar para o bicho.
- Ouvi-te queixar… precisas de uma patinha? - O Rafael ainda mais admirado ficou ao ouvir o bichinho.
- Mas… mas, o que é isto? – disse o Rafael muito admirado. – Estarei a ver mal?
- Não estás a ver mal nada. Sou o Folhinhas, o papa-folhas! Sei que trabalhas aqui há vários meses. Queres uma ajudinha para este jardim? Adoro comer folhas!
O Rafael, sem pensar duas vezes, aceitou a proposta.
A partir daquela altura, ficaram grandes amigos e assim foi muito mais fácil cuidar daquele jardim.
Verónica, Patrícia, Rui, Tiago, Fabiano, Zé e Miguel, 6º B
Era uma vez um homem que se chamava Rafael. Era alto, magrinho, tinha o cabelo branco e era idoso. Era um homen solitário, um pouco envergonhado e tinha poucos amigos.
Passava o dia a ver televisão, às vezes dormia ou lia o jornal. Um dia, leu um anúncio que dizia “Precisa-se de um jardineiro para tratar do jardim municipal…”
Correu logo para o telefone para informar que aceitava o emprego. Ninguém tinha concorrido para aquele emprego, por isso o Rafael foi escolhido. De imediato, preparou a farda para, no dia seguinte, ir trabalhar. Foi grande a sua alegria, porque agora, finalmente, ia poder sair de casa e passar melhor o tempo!
Todos os dias, lá ia ele para o jardim: apanhava as folhas, tratava das árvores, regava o jardim… O Rafael fazia as tarefas a cantarolar e a sorrir, muito alegre!
Entretanto, chegou o Outono. O Rafael, todo atrapalhado, limpava as folhas de um lado, mas caíam folhas do outro.
Começou a ficar cansado de andar de um lado para o outro…
O Rafael queixava-se:
- Ai, como estou cansado! Este trabalho é demais para a minha idade. Se eu tivesse ajuda, era tudo mais fácil…
Então, um dia, o Rafael, ao pôr umas folhas no carrinho de mão, encontrou um bichinho muito estranho: era gordo, tinha o focinho pequeno e pêlo pontiagudo, como um ouriço-cacheiro. O jardineiro ficou assustado, a olhar para o bicho.
- Ouvi-te queixar… precisas de uma patinha? - O Rafael ainda mais admirado ficou ao ouvir o bichinho.
- Mas… mas, o que é isto? – disse o Rafael muito admirado. – Estarei a ver mal?
- Não estás a ver mal nada. Sou o Folhinhas, o papa-folhas! Sei que trabalhas aqui há vários meses. Queres uma ajudinha para este jardim? Adoro comer folhas!
O Rafael, sem pensar duas vezes, aceitou a proposta.
A partir daquela altura, ficaram grandes amigos e assim foi muito mais fácil cuidar daquele jardim.
Verónica, Patrícia, Rui, Tiago, Fabiano, Zé e Miguel, 6º B
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
A Família dos TÊS
Vou começar por vos contar uma história da minha traquina e querida irmã Telma.Ontem, a minha irmã deu um trambolhão enquanto saltava no trampolim. Tontinha! Magoou-se na testa. O nosso pai, Tono, levou-a imediatamente para o hospital de Travassos. O médico, o doutor Tiago, logo a examinou:
- Humm! Trata-se de uma hemorragia.
- Ai, ai! Dói-me a testa.
- Pois, Telma. Todo o cuidado é pouco!
A Telma ficou três dias no hospital. Já em casa, na rua das Tulipas, o gato Tareco sentiu muito a falta da Telma. Sentia-se triste. Tivemos de o amarrar com a trela à volta de uma tangerineira...
Passados três dias, o telefone tocou. "Trrim!Trrim"!
- Boa tarde! Fala o pai da Telma, o senhor Tono?
- Sim, sim! É para a ir buscar?
- Sim, ela já está de boa saúde!
De regresso a casa, todos fizeram uma festa de boas-vindas para a Telma. Para o Tareco, foi uma alegria!
Pronto, a história chegou ao fim!
Gostaram?? Esperamos bem que sim!!
Telma, Tatiana, Sofia e Tiago
6º B
Telma, Tatiana, Sofia e Tiago
6º B
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
O lobo atrevido
Era uma vez um lobo, muito mau, que habitava entre as árvores, na floresta. Todos tinham medo dele e só de ouvir falar nele era o suficiente para dizerem: “Ai, meu Deus! Estou tão atrasada!” Era sempre assim. O povo, daquela zona, andava sempre com medo de se cruzar com o lobo.
Certo dia, o Sr. Antão decidiu enfrentar o lobo. Pensava ele que não era bom viver com medo e tinha que arranjar maneira de resolver o problema. Os vizinhos não podiam falar na rua, as crianças não brincavam ao ar livre…. Mas que desilusão! Não, isso assim não podia ser.
- Mas o que vem a ser isso? Um homem não se pode deixar vencer por um lobo. Nem pensar!
- Ó Sr. Antão, tenha muito cuidado! O lobo é muito manhoso. Viu o que ele me fez, só por causa de um frango! - disse a Sra. Rosalina.
Pois, a verdade é que o tal lobo atacava a toda a hora, não se importando com os estragos e muito menos se magoaria alguém.
Um dia, o lobo apareceu no quintal do Sr. Antão e não é que fugiu a sete pés?! É verdade! Bem dizia o Sr. Antão que temos que enfrentar o medo. Quando o lobo viu o Sr. Antão muito zangado e com uma vassoura na mão, fugiu, e o mais interessante é que nunca mais o vi na minha rua.
Tatiana
Era uma vez um lobo, muito mau, que habitava entre as árvores, na floresta. Todos tinham medo dele e só de ouvir falar nele era o suficiente para dizerem: “Ai, meu Deus! Estou tão atrasada!” Era sempre assim. O povo, daquela zona, andava sempre com medo de se cruzar com o lobo.
Certo dia, o Sr. Antão decidiu enfrentar o lobo. Pensava ele que não era bom viver com medo e tinha que arranjar maneira de resolver o problema. Os vizinhos não podiam falar na rua, as crianças não brincavam ao ar livre…. Mas que desilusão! Não, isso assim não podia ser.
- Mas o que vem a ser isso? Um homem não se pode deixar vencer por um lobo. Nem pensar!
- Ó Sr. Antão, tenha muito cuidado! O lobo é muito manhoso. Viu o que ele me fez, só por causa de um frango! - disse a Sra. Rosalina.
Pois, a verdade é que o tal lobo atacava a toda a hora, não se importando com os estragos e muito menos se magoaria alguém.
Um dia, o lobo apareceu no quintal do Sr. Antão e não é que fugiu a sete pés?! É verdade! Bem dizia o Sr. Antão que temos que enfrentar o medo. Quando o lobo viu o Sr. Antão muito zangado e com uma vassoura na mão, fugiu, e o mais interessante é que nunca mais o vi na minha rua.
Tatiana
A lagarta da Ana
No quintal da Ana, numa couve muito apetitosa, vivia uma pequena, mas linda lagarta. Ana tinha uma paixão enorme por lagartas. O que era um pouco esquisito! Sua mãe não concordava com esta atitude e, certo dia, resolveu cortar aquela couve para fazer uma boa sopa. Ana, ao saber da decisão da mãe, decidiu guardar a pequena lagarta.
-Vem cá, linda lagarta! Não te faço mal. – dizia Ana, empurrando-a para um frasquinho. – Isso mesmo! A partir de agora vais ser o meu bichinho. Hi, hi, hi, hi, hi…
Ana, com cuidado, colocou a lagartinha numa pequena flor que estava a brotar.
- Aí vais ficar segura… Oh! Esqueci-me de te dar um nome!
O aspecto da lagartinha fê-la pensar em muitos nomes, até que se lembrou de Arco-Íris. Bonito nome, não acham? E porquê esse nome? Pois é! Como o bichinho tinha imensas cores - verde, amarelo, laranja, vermelho… - Arco-Íris seria um nome mesmo apropriado!
Ana, muito alegre, cantava e dançava. A menina tratava a lagarta com muito carinho.
-Alimenta-te, não quero que morras… Brinca, não te quero ver triste! – dizia constantemente Ana.
Certa noite, depois de ter lido à lagarta uma linda história, disse-lhe:
- Arco-Íris, amanhã vai ser o meu primeiro dia de aulas. Não te posso levar comigo. Quando chegar, tomarei conta de ti. Podes crer que sim!
E assim foi. Depois de um breve dia de aulas, Ana, veio para casa. Para seu espanto, a lagartinha Arco-Íris já não estava lá, mas sim um minúsculo amendoim pendurado num dos ramos da planta. A menina, cuidadosamente, tocou-lhe. Amendoim não parecia ser!
-Oh, céus! Como não me lembrei da matéria que dei o ano passado na escola? A Arco-Íris está a sofrer uma transformação à qual se dá o nome de metamorfose. Ela vai-se…vai-se…transformar numa borboleta!!!
Ana, emocionada, todos os dias reparava na casquinha castanha, muito bem enrolada, que se segurava naquele raminho verdinho da planta.
Um dia, o casulo da lagartinha Arco-Íris mexeu-se e Ana, preocupada, abriu imediatamente a janela. Daquele casulo saiu uma linda borboleta branquinha. Todos os dias, Ana via a linda borboleta esvoaçar no seu quintal. Parecia querer agradecer todo o cuidado que a menina tivera para com ela.
Aquela menina que, antes, tivera uma enorme paixão por lagartas, já é adulta. Cresceu, como todas as crianças! Na sala de sua casa, ainda se encontra aquela planta. Para ela, é muito especial, pois lembra-se de uma lagarta chamada Arco-Íris que foi sua companheira durante muito tempo. Sempre que se lembra, deixa cair uma lágrima e fica a pensar na menina, muito pequenina, que cuidou de uma lagarta.
No quintal da Ana, numa couve muito apetitosa, vivia uma pequena, mas linda lagarta. Ana tinha uma paixão enorme por lagartas. O que era um pouco esquisito! Sua mãe não concordava com esta atitude e, certo dia, resolveu cortar aquela couve para fazer uma boa sopa. Ana, ao saber da decisão da mãe, decidiu guardar a pequena lagarta.
-Vem cá, linda lagarta! Não te faço mal. – dizia Ana, empurrando-a para um frasquinho. – Isso mesmo! A partir de agora vais ser o meu bichinho. Hi, hi, hi, hi, hi…
Ana, com cuidado, colocou a lagartinha numa pequena flor que estava a brotar.
- Aí vais ficar segura… Oh! Esqueci-me de te dar um nome!
O aspecto da lagartinha fê-la pensar em muitos nomes, até que se lembrou de Arco-Íris. Bonito nome, não acham? E porquê esse nome? Pois é! Como o bichinho tinha imensas cores - verde, amarelo, laranja, vermelho… - Arco-Íris seria um nome mesmo apropriado!
Ana, muito alegre, cantava e dançava. A menina tratava a lagarta com muito carinho.
-Alimenta-te, não quero que morras… Brinca, não te quero ver triste! – dizia constantemente Ana.
Certa noite, depois de ter lido à lagarta uma linda história, disse-lhe:
- Arco-Íris, amanhã vai ser o meu primeiro dia de aulas. Não te posso levar comigo. Quando chegar, tomarei conta de ti. Podes crer que sim!
E assim foi. Depois de um breve dia de aulas, Ana, veio para casa. Para seu espanto, a lagartinha Arco-Íris já não estava lá, mas sim um minúsculo amendoim pendurado num dos ramos da planta. A menina, cuidadosamente, tocou-lhe. Amendoim não parecia ser!
-Oh, céus! Como não me lembrei da matéria que dei o ano passado na escola? A Arco-Íris está a sofrer uma transformação à qual se dá o nome de metamorfose. Ela vai-se…vai-se…transformar numa borboleta!!!
Ana, emocionada, todos os dias reparava na casquinha castanha, muito bem enrolada, que se segurava naquele raminho verdinho da planta.
Um dia, o casulo da lagartinha Arco-Íris mexeu-se e Ana, preocupada, abriu imediatamente a janela. Daquele casulo saiu uma linda borboleta branquinha. Todos os dias, Ana via a linda borboleta esvoaçar no seu quintal. Parecia querer agradecer todo o cuidado que a menina tivera para com ela.
Aquela menina que, antes, tivera uma enorme paixão por lagartas, já é adulta. Cresceu, como todas as crianças! Na sala de sua casa, ainda se encontra aquela planta. Para ela, é muito especial, pois lembra-se de uma lagarta chamada Arco-Íris que foi sua companheira durante muito tempo. Sempre que se lembra, deixa cair uma lágrima e fica a pensar na menina, muito pequenina, que cuidou de uma lagarta.
Tatiana
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