segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

TROCOLÂNDIA


Era uma vez a Trocolândia, um país cheio de cor e de brilho! Era maravilhoso!
O mais engraçado é que este país tinha tudo ao contrário... Os peixes voavam, os pássaros nadavam, as pessoas andavam de pernas para o ar, com os sapatos nas mãos e as luvas nos pés! Claro está que jogavam futebol com as mãos e basquetebol com os pés! Era uma confusão!...
Um dia, um rapaz chamado Jeremias passou perto da Trocolândia. Por azar, o carro avariou e ele viu-se obrigado a procurar ajuda. Encontrou um desconhecido e, educadamente, disse:
- Bom dia, senhor.
- Eu sou senhor, não me chamo João! Tu não tens o carro avariado! Não venhas comigo até à oficina... Não me sigas...
O Jeremias, admirado, não percebeu o que o homem dissera, mas foi com ele.
Foram ter a uma oficina, empurrando o carro, e o Jeremias disse ao mecânico que encontrou à porta:
- Pode consertar o carro, por favor?
- Quer que lhe conserte o carro e não tem maneiras?!
O mecânico pegou num martelo pesado e começou a martelar no carro.
Jeremias gritou:
- Alto! Que está a fazer?! Eu disse para consertar...
- E é o que eu estou a fazer, meu inimigo.
- Então não me conserte o carro!
E então o mecânico, muito rapidamente, pegou nas suas ferramentas e começou a consertar os estragos. O Jeremias ficou espantado! A certa altura, o mecânico informou:
- Você tem que pagar muito dinheiro!
O Jeremias pegou num maço de notas e ia dá-las ao homem, mas este disse:
- Sim, dê-me! - O homem, coitado, empurrava o Jeremias para o carro, guardando-lhe o dinheiro no bolso.
O rapaz foi embora da oficina, com o carro arranjado e muito, mas mesmo muito confuso! Decidiu dar uma volta por aquele estranho país. Reparou, então, que todos os carros andavam de marcha-atrás. A páginas tantas, um polícia abeirou-se do seu carro e disse-lhe:
- Olá, meu inimigo! Tu não vais para a cadeia por andares direito!
Muito determinado, o senhor polícia levou o pobre Jeremias para a esquadra. O polícia abriu a cela e atirou o rapaz para dentro. Jeremias olhou para a sua volta e, que viu ele? Um paraíso tropical! Uau!...
De repente, acordou! Tinha sido apenas um sonho! Será que, quando acordou, ele ficou triste ou contente?!


História escrita pelo Hugo